sábado, 14 de julho de 2012

Segunda Divisão Paulista 2012 - Considerações sobre os Grupos da 2ª Fase

E a 1ª fase da Segunda Divisão Paulista acabou. Vimos surpresas, vimos decepções, e agora, veremos jogos ainda mais disputados, pois a margem de erro será menor, afinal, são só 6 jogos, e apenas os 2 primeiros colocados passam. Falaremos quais serão os grupos, além é claro de tecer algumas considerações sobre eles, entre eles a já conhecido tópico de média de público. Lembrando que; a competição é longa, e praticamente todos os clubes vão oscilar. Há a possibilidade de crescimento, e logicamente o fenômeno inverso também é possível. Dinheiro pode entrar e pode sair, o estádio pode ser vetado ou liberado, e coisas do gênero. Um clube ter uma baixa média de público pagante não quer dizer necessariamente que não possua torcida. Cada lugar possui sua realidade e seus problemas, e aplicar um mesmo molde a todos seria insensatez. Sem mais delongas, vamos aos fatos;


Grupo 8

Votuporanguense
Guarujá
Manthiqueira
Jaboticabal

Um dos poucos grupos que possui uma favorito destacado; o Votuporanguense. Não nos lembramos da última vez em que um clube terminou a 1ª fase com uma campanha 100%. Não nos lembramos se isso sequer aconteceu um dia. A superioridade do CAV é que mesmo quando a equipe já estava classificada e fazendo experimentos no elenco, alcançava grandes vitórias. Além disso, o clube é um dos que levam mais gente pro estádio, algo em torno de 2,000 pessoas por jogo, coisa que muito clube de Série B, C e até mesmo A não faz. O CAV é um dos favoritos ao acesso, logo, passa de fase. É só não tropeçar nas próprias pernas, sobretudo como no ano passado.

Daí pra baixo, o negócio é mais equilibrado, com leve favoritismo para o Manthiqueira. Os comandados de dona Nilmara Alves fizeram história no futebol paulista; ela é a primeira mulher a dirigir uma equipe paulista, e a primeira que passa de fase com o Manthiqueira. Será ela a primeira a conquistar um acesso? Não sabemos, mas o desempenho do time foi consistente, conquistando 22 pontos. O ponto mais baixo da campanha foi a única derrota da equipe, um 4 x 1 para o Joseense. Mas conquistar 7 vitórias e 1 empate não é pra qualquer um. E o clube ainda leva quase 500 pessoas pro estádio, o que se não é grande coisa, é uma das melhores médias da competição.

O rival direto do time de Guaratinguetá nessa fase será o Guarujá, que foi líder do duro Grupo 07, um dos mais fortes da 1ª fase. Além disso, conta com Pedrão, que se não desencantou, é um jogador com uma qualidade técnica mais do que diferenciada nesse campeonato (não mencionamos o rolo com o América de Rio Preto por quê nem nós entendemos bem o que está havendo). Mas a vocação ofensiva fica evidenciada nos 18 gols marcados e nos 9 sofridos em 10 jogos. O fato do clube ter uma das piores médias de público da competição (algo em torno de 70) poderia pesar em situações normais. Mas o Tubarão simplesmente venceu mais jogos fora do que em casa (4 x 3). Olhando bem, o desempenho dentro do Antônio Fernandes nem foi tão ruim (3 vitórias e 2 empates, o que no frigir dos ovos, é uma invencibilidade). Se continuar assim, é um diferencial a mais

Em relação ao Jaboticabal, a equipe passou no índice técnico, como um dos melhores 4º colocados, com 15 pontos, pontuação que em outros grupos o colocaria entre os 3 primeiros. Mas passar por índice técnico nos faz acreditar que se for postular a algo, e diremos o por quê. Vale lembrar que o clube conquistou 4 vitórias; uma em casa contra o bom José Bonifácio, e as outras 3 contra os fracos times da Matonense e do Taquaritinga. De resto, 3 empates em casa contra Novorizontino, Olímpia e Matonense. Olhando para o momento do clube, em que o estádio Robert Todd Lock foi tombado, para evitar uma eminente venda, qualquer sucesso, ainda que não lá muito grande, deve ser comemorado, e muito.

Na briga pelo 2º lugar, damos favoritismo ao Manthiqueira, que foi mais consistente, sem descartar o Guarujá. Não acreditamos que o Jotão vá passar, até mesmo surpreender será difícil. No máximo arranca alguns pontos de alguém.



Grupo 9

Olímpia
Fernandópolis
Jabaquara
Sumaré

Grupo equilibrado, mas damos favoritismo ao Olímpia. Ao Olímpia, vêm na mente o fato do clube estar se organizando, procurando repetir os feitos de outrora, quando atingiu a elite do Paulista. E ser líder em um grupo contra o bom Novorizontino e o surpreendente José Bonifácio não é pra qualquer um. Ainda que a liderança tenha sido relativa (os 2 terminaram com o mesmo número de pontos, a vantagem saiu no número de gols), foi líder de qualquer jeito. O estádio Teresa Breda não fica lotado como no início da década de 90, quando o Galo atingiu a elite, mas a presença de cerca 700 torcedores por partida não é de todo ruim, ao contrário, vendo que estamos na 4ª Divisão estadual.

O Fernandópolis fez uma campanha relativamente segura no Grupo 1, terminando em 2º em todos os aspectos imagináveis; 2º pontos, 2º melhor ataque e 2º melhor defesa. Até em média de público o time foi o 2º do grupo. Até aí, vá lá. O problema é que o 1º em tudo foi o maior rival, o Votuporanguense. Se formos nos ater somente à lógica dos números, podemos cravar que o 2º do grupo será o Fefeçê, e indo mais longe, pode garantir um acesso, também em 2º, o que certamente será comemorado, a não ser que o 1º seja o Votuporanguense. Devaneios à parte, o futebol não se resume a números (ainda que o caso do FFC seja curioso e bacana), e se quiser se tornar um candidato ao acesso, terá de melhorar.

Agora, o Jabaquara. Não dá pra deixar passar o fato de que depois de muitos anos o Jabuca passa da 1ª fase. Capitaneados pelo experiente artilheiro Rodrigão, o Leão da Caneleira foi bem no difícil Grupo 7, ficando atrás somente do rival Guarujá. Mas afirmamos que se a meta for acesso, o clube terá que melhorar, principalmente na defesa, que sofreu 13 gols em 10 jogos. O ataque marcou 17, sendo que 8 desses gols foram de Rodrigão, o que evidencia seu caráter decisivo, além de colocá-lo entre os artilheiros do certame. Uma motivação pode vir do fato que o Jabaquara ficou invicto nos dois duelos contra seu rival de cidade, no caso a Portuguesa Santista; uma vitória em casa e um empate fora.

O último membro é o Sumaré, que comerá pelas beiradas. Depois de um tempo licenciado, o clube passa de fase logo de cara, ficando em 3º no Grupo 4, que se revelou equilibradíssimo, com apenas 3 pontos separando o 1º do 4º colocado. O melhor setor do time foi a defesa, que sofreu 8 gols em 10 jogos. Mesmo jogando a maior parte do torneio com os portões do estádio José Pereira fechados, a equipe terminou a 1ª fase invicta em casa. Com 4 empates, o Sumaré é uma das equipes que mais empatou no campeonato, não mostrando nada demais, o que nos leva a crer que não brigará por muita coisa nessa fase.

Achamos que não há um favorito claro na briga pela pela 2ª vaga, pois todos possuem deficiências claras. Talvez o Fernandópolis saia na frente, mas não dá pra deixar de lado a tradição do Jabaquara. Por fim, não acreditamos que o Sumaré faça algo de mais.



Grupo 10

Américo
Novorizontino
Osasco
Atlético Mogi

Consideramos Américo e Novorizontino como os principais candidatos à classificação nesse grupo. O Américo foi líder de um grupo equilibrado, com times de nível técnico semelhante ao de Osasco e Atlético Mogi, e isso com o melhor ataque e a melhor defesa, marcando 13 gols e sofrendo apenas 4. Vale salientar que foram 13 gols em 8 jogos, pois o Olé Brasil não disputou a competição, deixando a chave com apenas 5 times. Além do âmbito esportivo, a torcida parece ter abraçado o time, batendo a casa do milhar em  todos os jogos no aprazível Joaquim Justo, possivelmente o único estádio do universo que conta com a sombra de coqueiros. Mesmo no ano passado, quando o time foi mau, a média era semelhante.

Por sua vez, o Novorizontino, se não foi líder, foi por pouco (repetindo que o clube estava no mesmo grupo que Olímpia e José Bonifácio), mas o futebol que apresentou foi digno, e o colocamos naquele grupo de times que corre por fora no acesso. O GEN (apesar de oficialmente terem tirado o "Esportivo" do nome do time, não dá pra deixar de associar com o "antigo" Grêmio Novorizontino, afinal, uniforme e hino são os mesmos, e o escudo é ligeiramente diferente. Apesar de ser outro clube, o espírito é o mesmo do vice campeão paulista de 90) tem 100% de aproveitamento em casa. Também, é o time que mais atrai público entre todos os 41 participantes, com cerca de 2,500.

Dissemos que essas duas equipes são favoritas à classificação, mas não podemos descartar Osasco e Atlético Mogi. O Osasco foi um dos times que mais nos surpreendeu, afinal, não imaginávamos que passaria de fase, mas é bom olhar essa classificação com cuidado; a equipe marcou 18 gols, entretanto, 10 desses tentos saíram em apenas dois jogos, uma goleada em casa de 5 x 2 em cima do Guarulhos e um 5 x 0 fora de casa contra o União Suzano. A defesa, com 11 gols sofridos, também não fez nada de especial. Outro fator que pesa pro OFC o fato de ser o clube com a pior média de público da competição, com menos de 50. Um alento é que as categorias de base do clube vão bem em competições da FPF, como sub-20, 17 e 15, o que pode garantir bons resultados no futuro

Já o Atlético Mogi corre bem por fora, pois foi um dos poucos que saíram da 1ª fase com saldo negativo (-4). Pelo menos superaram o rival União Mogi, e passar de fase logo na 1ª participação após o licenciamento é uma boa. O Atlético possui um dos artilheiros do torneio; Guilherme, com 8 gols. O que poderia representar um trunfo, na verdade, escancara um problema, que é a dependência do time ao atacante. Tirando os gols marcados pelo atleta, a equipe marcou apenas 4 gols (totalizando 12). Apesar de terem superado os rivais do União no campeonato, em média de público pagante, o time alvi-azul levou menos que a metade de gente pro estádio (algo em torno de 120), o que certamente pesará no futuro. Tendo em vista esse retrospecto, podemos dizer que a partir da 2ª fase, o que vier será lucro.

Por processo de eliminação natural, acreditamos que Américo e Novorizontino brigarão pela classificação, e só se complicarão se subirem no salto, pois apesar de Osasco e Atlético Mogi não serem esquadrões, não são galinhas mortas, principalmente o Osasco.

Grupo 11

Primavera
Guariba
Tupã
Mauaense

Esse é um dos grupos mais equilibrados da 2ª fase, pelo menos na nossa singela opinião. Não há nenhum favorito destacado, e até aquele que vem pelas beiradas tem chances, poucas, mas tem alguma coisa, pelo menos.

Antes do começo da competição, cravamos que o Primavera não ia fazer grandis coisa, pois não tínhamos visto nada até então. O clube simplesmente não se preparava para a disputa de uma competição duríssima. Mas aí o clube vem pra 2ª fase como líder do equilibrado Grupo 4, em que apenas 3 pontos separaram o 1º do 4º. Mas apesar disso, o Fantasma teve seus momentos de baixa, como uma derrota em casa pro Desportivo Brasil (1 x 2). Talvez isso se deva ao time ter atuado a maior parte do tempo com os portões fechados...

Sobre o Guariba, a equipe fez um feijão com arroz e passou de fase. O único momento de brilhantismo foi o massacre de 6 x 1 no Radium, quando o GEC já estava classificado e quando o time de Mococa já estava eliminado. No mais, 4 vitórias, 1 empate e 3 derrotas, ataque e defesa medianos, talvez pra baixo até, assim como a média de pagantes, que não supera 175. Pra quem queria jogar pelo acesso, até o momento tem sido pouco.

O outro postulante à classificação é o Grêmio Mauaense. A equipe conta com a parceria do São Bernardo FC, que cede os jogadores que não serão aproveitados. Sua campanha no Grupo 7 foi boa, e a classificação estava garantida com algumas rodadas de antecipação. Entretanto, o clube conseguiu sofrer 16 gols em 10 jogos, 8 gols só no Pedro Benedetti, que por sinal está longe de receber os públicos dos tempos  áureos de Ica e Tigrila, quando a Locomotiva do ABC pleiteava uma vaga na A1 (algo que não chega na casa dos 60).

Não apontamos o Tupã como favorito à classificação. O Índio foi uma das equipes que passou com saldo negativo (marcou 13 e levou 14), podendo-se dizer que fez apenas o suficiente, e perigosamente ainda. Superou AEA, Tanabi e Grêmio Prudente, mas sucumbindo ante Votuporanguense e Fernandópolis, tanto em casa como fora. Quanto mais se avança, mais se exige um diferencial, e o Tupã não apresentou nada demais até o momento.

Repetindo; grupo sem favoritos. Se for pra cravar alguém, colocamos Guariba, que embalou nas últimas rodadas e Mauaense, caso consiga corrigir a defesa, ou melhorar ainda mais o ataque, que marcou 17 tentos em 10 partidas. Seria mais divertido se escolhessem a segunda opção...

Grupo 12

Nacional
Desportivo Brasil
José Bonifácio
Cotia

Mais um grupo com extremamente equilibrado, com um leve favorito.

O favorito é o Nacional. Depois de um 2011 que entrou pra história como o ano pior de todos os tempos pros nacionalinos, a equipe da Barra Funda fez uma campanha muito boa, perdendo apenas 1 jogo, em casa contra o União Suzano (1 x 2). Poderia ser um alerta, mas a equipe esteve acima de seus rivais a maior parte do tempo. A defesa, com 6 gols sofridos, foi o destaque, e ainda que o ataque tenha ido relativamente bem, com 16 gols conferidos, podemos dizer que seria bem mais, caso os atacantes do Nacional não possuíssem uma capacidade fenomenal em perder gols.

Quanto ao Desportivo Brasil, é um clube que não tem o acesso como objetivo. Conseguir negociar algum atleta será o maior título que poderão conquistar. Fez boa campanha em um grupo equilibrado (o Grupo 4, com primavera, Sumaré e Cotia), conquistando 4 vitórias e 4 empates, e apenas 1 derrota, em casa, para o Primavera, o que talvez seja uma evidência da já conhecida falta de torcida, pois tratando-se de um clube empresa - o que não a mesma coisa que um clube com gestão empresarial (questão conceitual) - é algo normal. De todo o jeito, não o colocaríamos como favorito ao acesso nem se estivesse querendo subir.

Agora, o José Bonifácio. De eliminado em 2011 na 1ª fase (por pouco, é verdade, mas com uma campanha irregular de todo o jeito), o clube passou de fase, acompanhando de bem perto os líderes e favoritos Olímpia e Novorizontino. O diferencial foi o desempenho em casa; empurrado por 500 torcedores em média, o clube venceu todos os jogos, com destaque para a goleada em cima do Jaboticabal; 5 x 2. O problema é que o desempenho em casa não foi tão bom, nem de longe; de 15 pontos disputados, o clube conseguiu apenas 4, uma vitória em cima da Matonense e um empate com o periclitante Taquaritinga.

Por fim, mas não menos importante, o Cotia. Em seu ano de estréia na Segundona, o time apresentou um desempenho surpreendente, mostrando um futebol ofensivo, beirando a insensatez em muitos casos, quando marcou 27 gols e levou 23 em 14 jogos. O Cotia 2012 é mais comedido; em 10 partidas, marco 14 e levou 11. Um ponto positivo é que o clube aparentemente caiu no gosto da população, que acompanha a equipe em bom número (704 por partida, a 5ª melhor média da competição). O futebol não é lá dos mais exuberantes, mas nesses tempos malucos, pode dar certo.

Resumo da ópera; dos 4 integrantes do grupo, o Nacional é o que possui mais chances de passar de fase,  basicamente por quê não tem nenhuma falha gritante. Os outros clubes tem pontos a acertar, ligeiramente maiores. O Desportivo Brasil pode passar, se encarar a competição como algo além de um negócio, o José Bonifácio precisa melhorar o desempenho fora de casa, enquanto o Cotia precisa mostrar um algo a mais caso queira sonhar com o acesso.

Grupo 13

Joseense
Sport Barueri
Pirassununguense
São Vicente

Nesse grupo, acreditamos que Joseense e Sport Barueri passarão, logo, que os outros dois ficarão pelo caminho. Por quê? Falaremos.

O Joseense faz a melhor campanha em tempos, que se sobressaiu e, seu grupo, que ainda que não tenha sido dos mais fortes, dizer que o Tigre do Vale não fez nada demais é sandice. Apesar de não ter atingindo os 10% da Votuporanguense, fez o mesmo número de gols (23), mas levou um a menos (7), além de ter aplicado várias goleadas, com os 6 x 0 no União Mogi, na casa do rival. Se manter o ritmo, o clube terá uma chance de subir, mas não muito grande, pois conforme a competição passa, haverão oscilações, e nessas horas, torcida faz diferença, e historicamente, o Joseense não atrai muita gente pro estádio Martins Pereira; média inferior à 60 pessoas por partida.

Sobre o Sport Barueri, podemos dizer que de longe é o time mais próxima de ser uma "Zemanlândia" no Brasil (espaço para adendo; esse é um termo cunhado em alusão à Zdnek Zeman, treinador tcheco que vai comandar a Roma no próximo Campeonato Italiano. Zeman sempre arma suas equipes no 4-3-3, sempre procurando o ataque, não importando se estava na Lazio ou no Foggia. Seus times aplicavam, e levavam, sonoras goleadas. Único técnico da história do futebol mundial -se tiver outro, pode dizer- a fazer com que uma equipe tivesse a pior defesa e e atingisse o 2º melhor ataque - Lecce em 2004-05, 66 gols pró e 73 contra). A marca de 23 gols a favor e 18 contra surpreende, mas não mais que o fato da equipe ser capaz de fazer 6 gols em um jogo e na semana seguinte levar 5. Que é divertido, isso é, afinal, só em 1 jogo o Sport Barueri não fez e nem tomou nenhum gol (0 x 0 em casa contra o Nacional), mas quando pensamos que é a Segundona é uma competição longa, o fato do SB ter levado 5 gols para o mesmo Nacional é o mínimo digno de atenção. Sem falar que menos de 160 pessoas na Arena Barueri dá uma sensação imensa, e incômoda, de vazio.

Agora, aqueles que acreditamos que não irão adiante. Começando pela Pirassununguense. O time voltou ao profissionalismo esse ano, e conseguir atingir a 2ª fase foi algo notável. Afastada desde 2007, podemos perceber que a cidade sentiu falta do time, e vem comparecendo em bom número no Belarmino Del Nero (média de aproximadamente 560 pagantes). Entretanto, esse apoio não tem cativado o elenco, que venceu apenas uma em casa (empatou 2 e perdeu 1). A esperança dos torcedores é a de que o clube cresça na competição, assim como na partida com o Lemense, em Leme, quando aos 10 minutos do 1º tempo o CAP já estava perdendo de 2 x 0. Ao final do jogo, o Gigante do Vale empatou e garantiu a vaga na 2ª fase. Caso esse desempenho se mantenha, as chances aumentam, mas se o que for visto é o desempenho da 1ª fase, podemos dizer que será pouco. 

Por fim, mas não menos importante, o São Vicente. Pelo segundo ano consecutivo, a equipe que representa a cidade mais antiga do Brasil passou por uma situação parecida com a do Cotia; foi surpreendentemente bem na 1º fase de 2011, quando conquistou 29 pontos em 14 partidas, mas não repetiu o desempenho na 2ª fase, em que conquistou 6 pontos em 6 partidas. Em 2012, o Feitiço não foi brilhante, longe disso, pois passou pelo índice técnico, como um dos melhores 4º colocados, com 15 pontos, 16 gols marcados e 15 sofridos. Um ponto a favor é que a equipe possui a 10ª melhor média de público pagante do certame, com exatamente 467 pagantes por partida no Mansueto Pierotti.

Nos palpites, acreditamos que o Joseense passa, afinal, teve um desempenho arrasador, com números melhores até que os do Votuporanguense (ainda que não tenha vencido todos os seus jogos, como o time do extremo noroeste). O 2º favorito é o Sport Barueri, por ter uma filosofia de jogo voltada para o ataque, deve obter alguma vantagem. A Pirassununguense vai na empolgação, pois se for depender do que apresentou até o momento, deve ficar, assim como o São Vicente, que de especial só pode contar com sua torcida.



Essas são nossas considerações sobre a 2ª fase do maior campeonato de futebol do Brasil. Caso queiram dar suas opiniões, concordando ou discordando, sintam-se livres para comentar.

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