terça-feira, 31 de maio de 2011

Clássico dos Clássicos

Um clássico é uma partida especial, esperada por muitos, torcedores, jogadores, jornalistas, e por aí vai. O clássico é um jogo único, pois pode criar crises, como também pode acabar com elas. Pode consagrar ou condenar jogadores, e possuem uma atmosfera única. Podem ser jogos que mobilizem milhões, como um Palmeiras x Corinthians, ou que envolvam um pouco menos, o que de maneira nenhuma os deixa menores, como Rio Branco x Juventus no Acre.

Existem rivalidades conhecidas no mundo inteiro, como Real Madrid x Barcelona, Roma x Lazio, Besiktas x Galatasaray, Al Ahly x Zamalek, e por aí vai. Mas no último domingo, tivemos um especial; Penarol x Nacional. Todos os clássicos são especiais, mas esse foi ainda mais especial pois decidiria um título. O Penarol vive melhor momento, com boas participações em Copas, e que tenta o bi-campeonato. Por sua vez, o Nacional, busca quebrar esse momento, e usa toda sua tradição para isso.





Assim sendo, a cidade inteira parou, e foi para o estádio Floro de Menezes, com capacidade para 2,170 torcedores sentados, mas chega a receber 5,000 pessoas, na gloriosa Itacoatiara, a 170km de Manaus, no estado do Amazonas. Seria a final do 2º turno do Campeonato Amazonense. Caso o Penarol vencesse, ficaria com o título, pois já tinha vencido o 1º turno. Só a vitória interessava ao Nacional.


Jogando em casa, o Penarol foi pra cima e abriu o placar aos 33 min do 1º tempo, com Filipinho. O time da casa pressionava, e o Nacional não conseguia reagir. A situação ficou nesse pé por quase todo o jogo, e tal domínio resultou no 2º gol do Penarol, aos 28 min do 2º tempo, com Charles. Nisso, o Nacional foi pra cima, e em 8 minutos já tinha empatado a partida, com gols de Titton, aos 33 e aos 36.

A decisão foi para os penâltis, e acabou dando Nacional; 5 x 6. Foi uma revanche do 1º turno, quando o Penarol venceu o Nacional. O primeiro jogo da final será amanhã, em Manaus, no estádio Roberto Simonsen, e quem puder, vá ver.


Aqui vai um vídeo dos melhores momentos da final;

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=4ZUdf_jHKQI

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Protestos

É isso que está na iminência de acontecer em Taubaté. Não, não se trata do campanha da Série A3, na qual o clube perdeu o acesso na última rodada para o Velo Clube, em Rio Claro, com uma acachapante goleada de 4 x 1. Até aí, fica a tristeza, mas todos sabem que no frigir dos ovos, foi uma boa campanha, e otimismo para a Copa Paulista e para a A3 do ano que vem.

Mas toda essa tranquilidade e bem estar em Taubaté parece estar acabando, tudo devido a uma decisão no mínimo esdrúxula da diretoria; contratar Napoleone Jr como técnico, e usar parte dos serviçoes da Anjobol. Para os que não se lembram, é a mesma empresa que causou toda uma polêmica com o Rio Branco, o que culminou no rebaixamento da equipe. Antes do rebaixamento do Rio Branco, outro clube que requisitou os serviços de Napoleone, o Taquaritinga, também foi rebaixado. Pesa contra o técnico e sua empresa que após sua saída, os clubes apresentaram uma boa melhora.

Muitas pessoas podem achar que é perseguição de nossa parte, mas como já dissemos, a Anjobol fez poucos trabalhos bons, e com as condutas dela fora de campo, fica difícil falar bem. Mas seremos sinceros e parcias, não gostaríamos de vê-lo no Burro da Central...

Desistências, Confirmações, além de Brigas, pela Série D...

...E olha que o campeonato nem começou ainda. Recentemente, divulgamos que o CRAC-GO, poderia desistir de participar da Série D por não ter os recursos necessários. Não só poderia desistir, como desistiu. E além do CRAC, Aparecidense, Goianésia e Morrinhos desistiram da vaga. Nisso, o Itumbiara resolveu assumir essa vaga.




Até aí, tudo tranquilo. O problema é que o Uberaba-MG, entrou na briga por essa vaga. A alegação dos mineiros é de que o clube goiano, como está na 2ª Divisão estadual, não possuiria recursos para disputar a Série D, e como nenhum outro clube do estado manifestou interesse de participar da competição, a vaga deveria ir para Minas. Além disso, caso isso realmente acontecer, pela classificação do Campeonato Mineiro, Guarani de Divinópolis e Caldense teriam primazia, mas num primeiro momento, esses dois clubes não tem o poder financeiro do Uberaba.




Estar na 2ª Divisão estadual não é necessariamente um empecilho. Ano passado mesmo, o Guarani de Campinas estava na A2, mas disputou a Série A do Brasileiro. Seja como for, as coisas estão mais a favor do Itumbiara, mas, embora remota, a possibilidade dessa troca no mínimo polêmica acontecer ainda existe.


Ainda pelos lados de Minas, o América de Teófilo Otoni confirmou os prognósticos e desistiu do certame. Mas o Tupi, de Juiz de Fora, confirmou sua participação, exatamente no dia (ou melhor, ontem, 26/05 (caso o blogspot queira sumir com posts novamente...mas mudando de assunto, creio não ser possível abrir um paratênse dentro de outro...ah, que seja) em que o clube completou 99 anos.


Ainda no Sudeste, o vice-campeão da Taça Guanabara, o Boavista não participará do Campeonato da Série D. E depois das desistências de Olaria, Resende, Americano, Nova Iguaçu, o Volta Redonda assumiu a vaga.


Qualquer mudança futura, será noticiada aqui. Acompanhem.

Não deu...

Hoje, a TV Brasil confirmou que não transmitirá mais os jogos do Campeonato Brasileiro da Série. O motivo dado pela emissora foi o custo das transmissões, que caso ocorresem, poderiam comprometer as outras atividades da empresa. Segue o comunicado oficial;



"No início deste ano, a Empresa Brasil de Comunicação - EBC iniciou conversações com empresas credenciadas pela Confederação Brasileira de Futebol - CBF, com vistas à aquisição dos direitos de transmissão, pela TV Brasil e Rede Pública de Televisão, dos jogos da Série C do Campeonato Nacional.

Esta semana, a EBC reuniu-se com dirigentes da CBF, que se empenharam na busca de uma fórmula contratual que possibilitasse o fechamento do acordo. Em seguida, a diretoria da EBC realizou um rigoroso exame de sua situação orçamentária e financeira, concluindo que seria imprudente destinar ao referindo evento esportivo, embora reconhecendo sua importância e relevância, recursos que poderiam comprometer outras atividades da empresa e do Sistema Publico de Comunicação que gerencia.

A EBC espera, para o próximo ano, uma situação orçamentária mais confortável, que lhe permita financiar a transmissão desta competição, tão importante para as populações dos estados e cidades mais remotos do Brasil".

Infelizmente, vários torcedores terão que se contentar em ir nos jogos em casa, ou em partidas que sejam em cidades próximas. Mas existe a possibilidade da Rede Brasil transmitir a fase final do certame, como ocorreu ano passado.

Segunda Divisão Paulista 2011 - Grupo 1 - José Bonifácio

Ano passado, já falamos do José Bonifácio, e ao contrário do caso do Assissense, o post não ficou tão ruim assim, ficou até simpático (é só pesquisar em José Bonifácio no campo de busca). Ano passado, o clube acabou ficando na 2ª fase. Naturalmente, as ambições para esse ano são maiores. Especialmente para esse ano, em que o clube completa 50 anos, como pode-se ver nesse distintivo comemorativo, presente no atual escudo da agremiação (retirado do site sofutebolbrasil.com, pois foi a imagem com melhor resolução do distintivo do clube que conseguimos).


A maior parte do plantel da equipe é formada por jogadores da cidade e da região, que possuem algum tipo de vínculo com a tradição do clube. Assim como no ano passado, o José Bonifácio não contará com o apoio de empresários para montar o elenco. O que não impede a chegada de atletas de outros lugares, como o caso do meia Renato, que estava no futebol amador da cidade. O técnico escolhido para comandar esses trabalhos foi Carlos Pereira. O plano original da diretoria era manter o treinador de 2010, China, mas na impossibilidade disso (China foi para o Fernadópolis), Carlinhos (como é popularmente conhecido) foi escolhido, e teve tempo para trabalhar. Desde abril, o elenco estava fechado, e se preparando para a estréia na competição, contra a Votuporanguense.


Apesar do otimismo, a equipe perdeu de 3 x 2 da Votuporanguense, em Votuporanga. Mas depois disso, com um estilo ofensivo de jogo, o clube conseguiu 2 vitórias, contra o Bandeirante em casa e contra o Tanabi fora, 2 x 0 e 2 x 1, respectivamente. O próximo jogo será contra o Tupã, em casa, e caso venã, um passo grande pra a classificação terá sido dado.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Discriminação

Recentemente, estamos vendo vários escandâlos sobre práticas discriminatóris no futebol. Por exemplo, na Federação Francesa existia um sitema de cotas para negros, imigrantes e descendentes destes em todas as categorias da seleção francesa. Outro fato que vai na mesma direção, mas que não ganhou tanta repercussão, foi o da Federação Nigeriana ter afastado jogadoras homossexuais da seleção feminina. Organizou-se um tipo de caças-as-bruxas, e nas palavras de alguns dirigentes, esse é um "problema do passado".


Tais acontecimentos tem como motivação contradições que existem em seus respectivos países. Na França existe a questão da exclusão dos imigrantes, oriundos de ex-colônias que o governo francês explorou por séculos, e que atualmente, são marginalizados pelo atual sistema. Sobre o caso nigeriano, não podemos falar muito, pois não temos muitas informações sobre a realidade do país. Não sabemos o que pode ter motivado esse comportamento.


Em momentos de crise política e econômica, tais contradições tendem a se evidenciar, e infelizmente veremos mais manifestações do genêro. Mas em relação a esses dois casos, o mínimo que exigimos é uma retratação e a o fim de tais políticas por parte das federações da França e da Nigéria, que vão contra os preceitos amplamente divulagados (mas não tão praticados) pela FIFA...

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Outra Final




A KesselsKramer é companhia holandesa que produz documentários, além de algumas campanhas de publicidade. Johan Kramer e Matthijs de Jong, frustados com a não classificação da Holanda para a Copa de 2002, decidem incentivar a idéia de uma partida entre as duas últimas seleções ro ranking da FIFA, Butão 202 e Montserrat 203, gravando um documentário sobre esse encontro. As Associações dos 2 países gostaram da idéia, mas demorou um tempo até levarem a idéia a sério e acreditarem nas intenções dos holandses. O jogo foi marcado no dia 30/06/02, mesmo dia que seria a final da Copa de 2002, que viria a ser disputada pelas seleções de Brasil e Alemanha.






Depois disso, as duas seleções começaram a se preparar. As populações dos doís países estavam extremamente anciosas para esse evento, pois encontrariam uma outra cultura que ignoravam completamente. Não é preciso dizer que os doís países são completamente diferentes. Montserrat é uma ilha caribenha, colonizada pelos ingleses. Na década de 90, ganhou fama, mas não por um bom motivo. Um vulcão entrou em atividade, e causou um enorme desastre. Para se ter idéia, apenas 1/3 da ilha é habitável atualmente, e muitos cidadãos partiram, deixando o país com cerca de 4,000 habitantes. No âmbito futebolístico, àquela altura, o país possuia um campeonato amador, com apenas 5 times, e cerca de 150 jogadores amadores. Um estádio estava sendo construído, pois o antigo, na capital Plymouth, havia sido destruído na erupção. Sobre o Butão, este é um pequeno país asiátivo, cravado nos Himalaias, e que se abriu pro mundo recentemente. Nós admitimos, pouco sabemos sobre esse país, sabemos apenas que é uma monarquia parlamentarista, a única do mundo que procura medir a felicidade de seus habitantes, tendo um ministério para isso. Sua seleção nacional, apesar de ter sido criada nos anos 70, só foi se filiar a FIFA em 2000, e logo em sua primeira partida levou uma sarrafada de 20 x 0 pra seleção do Kuwait. Nenhum dos doís países tem o futebol como principal esporte; Montserrat, como muitas colônias britânicas, não resiste ao cricket, e no caso do Butão, disputas de arco e flecha são a paixão nacional.




Uma semana antes da partida, o time de Montserrat chegou ao Butão, depois de uma longuíssima viagem. Depois de descansarem, foram dar um passeio pela cidade, sendo o centro das atenções. Um pouco depois, foram convidados para visitar uma escola primária. Lá, passaram pela inédita situação de darem autógrafos. Mas nem tudo foi as mil maravilhas. Montsserat fica no nível do mar, afinal de contas é uma ilha, e muito jogadores passaram mal com a altitude, cerca de 2,250 metros, sem falar que 7 atletas tiveram uma incoveniente intoxicação alimentar.



No dia da partida, o estádio Changlimithang estava lotado, com cerca de 25,000 pessoas (levando-se em consideração que a cidade possui 45,000 habitantes). Além disso, a entrada era franca, ao contrário dos US$800 do ingresso da "Outra Final", que seria disputada no Japão. E enquanto a partida no Japão estaria cheia de publicidade, o máximo que foi visto no Butão foram rezas budistas. A partida começou as 11:00, horário local, e apesar da chuva torrencial que caiu no dia anterior, o gramado estava numa condição relativamente boa (ou seja, dava pra jogar, não mais que isso) no horário do jogo.



Sobre o jogo, não falaremos nada, pois estaríamos adiantando o ponto crucial do documentário, mas podemos adiantar que o espetáculo foi tão bonito que Steven Bennet, o juíz, que estava acostumado a apitar jogos da Premier League inglesa, afirmou que a Premier League teria que fazer muita coisa para superar aquilo.



Quanto ao documentário em si, o nome é The Other Final, e ganhou prêmio como do festival de Avignon, em 2003. Não sabemos se existe uma versão com legendas em português. No site oficial do filme, http://www.theotherfinal.com/, pode-se conseguir outras informações, além de fotos e tudo o mais. Mas caso saiba inglês, é possível de se encontrar o filme no youtube. Um comentário que ilustra bem o que é o documentário vem de Roberto Baggio; "em um período em que tudo é mercantilismo, este foi um projeto quase ingênuo que coloca o amor pelo jogo em primeiro plano. Foi capaz de nos mostrar que o futebol é uma linguagem que todos podem falar".




Como já foi dito, o documentário é de 2002, então se passaram longos 9 anos. O futebol nesses doís países está evoluindo, lentamente, mas evoluindo. Alguns jogadores de Montserrat conseguiram se tornar profissionais, sobretudo nas divisões inferiores do futebol inglês. No Butão, o campeonato nacional é um sucesso, e o último campeão (de maneira invicta, diga-se de passagem) é o Yeedzin, de Timphu.


O presidente da Associação de Futebol do Butão anunciar ferido escolar em honra desse acontecimento, e é desejo das duas partes realizar uma partida no novo estádio de Montserrat, e esperamos que quando isso ocorrer, tenhamos recursos para ver essa partida.

Série A3 2011




Domingo, 10:00, Estádio Tenente Carriço, Penápolis. Lá saberíamos quem seria o campeão da Série A3 do Campeonato Paulista de 2011. O time da casa, o Clube Atlético Penapolense, iria enfrentar a Associação Esportiva Santacruzense, de Santa Cruz do Rio Pardo. O Penapolense ensaivava subir para a Série A2 a muito tempo, já a Santacruzense conseguiu o acesso pra A2 depois de apenas de um ano na A3 (subiu da Segunda Divisão em 2010). Na primeira partida, o time de Penápolis venceu por 2 x 0, em pleno estádio Leônidas Camarinha, e poderia perder por até 2 gols de diferença (isso por ter feito melhor campanha) para levar o título.





No jogo de Penápolis, os visitantes começaram atacando, levando perigo para a meta de Washington, mas logo os mandantes se recuperaram e equilibraram a partida, até os 30 min, quando Luciano Gigante recebeu cruzamento da esquerda, dominou e chutou, sem chances para Vander; Penapolense 1 x 0 Santacruzense. E o 1º tempo acabou nessa toada.



Mesmo em desvantagem, a AES não perdia a calma, sabendo que ainda tinha tempo para virar a partida, e foi recompensada por essa postura. Logo aos 5 min, depois de boa cobrança de falta de Neto Mineiro, os visitantes chegam ao empate. Mas assim como na 1ª etapa, o CAP se recupera a passa a administrar a partida, jogando com o regulamento debaixo do braço. Mas mesmo assim em momento algum diminuiu o ritmo, e depois de bela jogada, mais uma vez pela esquerda, Reinaldo deu números finais a partida; CAP 2 x 1 AES.



No final, o CAP, time de melhor campanha na competição, levantou a taça, e conseguiu o acesso para a A2, junto com a Santacruzense, Velo Clube Rioclarense e São José, que em 2012, junto de outros 16 clubes, disputarão o tão sonhado acesso para a elite do futebol paulista.


Ficha Técnica;


Estádio Tenente Carriço, Penápolis-SP

Árbitro; Wilson Luiz Seneme - Auxiliares; Marcelo Van Gaase e João Nobre Chaves

Cartões Amarelos; Penapolense; Luciano Gigante e Biro - Santacruzense; Neto Mineiro, Robson e Washington


Penapolense;

Washington; Jailton, Biro e Perez; Niander, Rodrigo Biro (Romarinho), Zé Marcos, Reinaldo e Santo; Fio (Cairo) e Luciano Gigante; Técnico - Ito Roque


Santacruzense;

Vander; Rufino, Zé Hilton e Rafael Rocha; Robson (Saburá), Diogo Kachumba (Rinaldo), Magno, Washington (Régis) e Ruan; Neto Mineiro e Tom; Técnico - Aldo Cavalari

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Segunda Divisão Paulista 2011 - Grupo 1 - Assisense




Depois de uma longa ausência, cá estamos nós! Como deu pra perceber pelo título, falaremos do Clube Atlético Assisense. Falamos desse clube ano passado, mas dando uma olhada nesse post, vimos que ficou muito esculhambado, e por isso faremos outro, do começo. O Clube Atlético Assisense foi fundado em 95, como um clube amador ligado a Escola de Futebol Peraltinha, que mantinha uma relação com o Cruzeiro de Belo Horizonte. Em 2003 o clube se profissionaliza, visando preencher a lacuna deixada pela Ferroviária de Assis e pelo VOCEM, que se licenciaram, deixando os 10,000 lugares do estádio Antônio Viana da Silva, ou Tonicão, com uma sensação de vazio sem par. Mas nesses 8 anos de profissionalismo o clube não conseguiu muito sucesso, mas nunca se licenciou, o que por si só já é uma grande conquista.

Antes do campeonato, os diretores falavam em acesso, mas o que se vê é bem diferente. O Assisense sempre passou por dificuldades financeiras, sempre lutando para montar um elenco. Porém nesse ano a draga parece estar maior do que de costume. O clube só conseguiu se preparar para essa competição 15 dias antes da estréia, contra o Fernandópolis na casa do rival. Pra dificultar ainda mais, o clube teve problemas com a documentação, e só pode mandar 10 jogadores para Fernadópolis. O resultado de 3 x 0 para os mandantes poderia ser ainda maior, se o jogo não tivesse sido interrompido aos 30 min da 2ª etapa.



Os diretores falaram, não sem razão, que foi uma situação atípica, porém o nível do clube não melhorou, e as derrotas foram se acumulando; 2 x 0 e 3 x 2 em casa, contra Tupã e Votuporanguense, respectivamente, e uma bordoada de 5 x 0 contra o Bandeirante, em Birigui, mesmo com o estádio Pedro Marin Berbel interditado, ou seja, sem torcida. Essa é a pior série da história do Assisense, mas mesmo assim, os diretores não perderam as esperanças, e ainda trabalham pelo acesso. A atitude de não desistir é louvável, mas o futebol da equipe deve corresponder a tamanha esperança.

Desculpas

Como repararam, ficamos quase uma semana sem postar nada. Passamos por problemas técnicos, ficamos sem internet por quase 5 dias, e somente hoje, a pouco, consguimos fazer tudo voltar ao normal. Pedimos desculpas por isso, e caso algum outro problema ocorra, tentaremos avisar.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Campeão do Interior

Pedimos desculpas pela demora, é que tudo está um meio lento por aqui, e isso causa um estado de lezeira, mas que estamos procurando reverter. Seja como for, estamos aqui para dedicar umas linhas para o Oeste FC de Itápolis, o atual Campeão do Interior! Depois de um difícil jogo contra a Ponte Preta em Campinas, no Moisés Lucarelli, o qual os campineiros fizeram 2 x 1, o Oeste se superou, e com o apoio de sua torcida, que compareceu em peso no Estádio dos Amaros, fez 3 x 0 e conquistou o tão sonhado título. Agora, é se preparar para a Série D, e pensar no acesso, para coroar 2011 como o melhor ano da história do clube.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Grêmio Prudente deixa Presidente Prudente

E sério, alguém duvidava que isso iria acontecer? O Grêmio voltará para Barueri, na grande São Paulo, depois de menos de 1 ano e meio em Presidente Prudente. Relembrando a história, o Grêmio Barueri foi criado pela prefeitura, empresas, e por que não, cidadãos, e ia bem, conseguindo vários acessos. No final da década de 90 e começo dos anos 2000 chegou um grupo de empresários, visando gerir o futebol da equipe, para aí sim dar o salto de desempenho, que o tiraria das divisões inferiores de São Paulo e o colocaria na elite do futebol brasileiro. Tudo ia bem, até que o grupo de empresários assumiu o controle majoritário do clube, a revelia de seus criadores originais. Nisso, uma série brigas políticas entre os lados envolvidos começou, e amparados por alguns artigos da Lei Pelé, o clube mudou de cidade, sem mais nem menos, indo para Presidente Prudente, em troca de promessas de facilidades por parte do poder público e de muito, mas muito dinheiro.


As facilidades vieram, mas o dinheiro não, e o Grêmio foi rebaixado no Brasileiro 2010 e no Paulista de 2011. Sem dinheiro, os mandatários do Grêmio, encabeçados por Walter Sanches, começaram a dizer que existia a possibilidade de vender o clube, desde é claro que os novos investidores não saíssem de Presidente Prudente, pois um trabalho para angariar torcedores estava sendo feito, com direito a mandar jogadores pra escolas conversar com crianças, além de outras medidas no mesmo sentido. Enquanto isso lá em Barueri, o prefeito da cidade, Rubens Furlan, visando se popularizar, fez uma proposta para os novos mandatários, para que trouxessem o Grêmio de volta, coisa que foi prontamente aceita. Não podemos esquecer que Rubens Furlan era o prefeito da cidade na época da saída da equipe, e não sabemos como era a relação prefeitura-time anteriormente, mas ficou claro que essa mudança é para fins politqueiros. Ano que vem é ano de eleições, e Furlan quer eleger um parceiro político, o secretario de esportes da cidade. Especula-se que o valor da negociação entre os antigos e os novos proprietários tenha sido de R$20 milhões, mas não se sabe a quantia envolvida no processo de mudança para Barueri.


Resumindo; o Grêmio saiu devido a uma briga político-econômica entre empresários e cidade de Barueri, briga que a cidade perdeu, e os empresário se mudaram para Presidente Prudente atrás de dinheiro, e não obtendo o lucro previsto, venderam o time para outros empresários, que como bons empresários, só pensam em dinheiro, e depois de uma boa proposta, é bom dizer, do mesmo prefeito da época da saída, o Grêmio volta pra Barueri! Moral da história: é uma história sem moral...

domingo, 15 de maio de 2011

Segunda Divisão Paulista 2011 - Grupo 1 - Fernandópolis





É um ano especial para o Fefecê, que completará 50 anos de vida (nasceu como Associação Bancária de Esportes, adotando o atual nome em 65), e por isso, o acesso é a meta. Ao contrário de outros anos, o clube contará com o apoio da prefeitura, que deu um tapa no estádio Claúdio Rodante. Ano passado, o FFC passou para a 2ª fase, mas não conseguiu ir além, por uma série de motivos, como instabilidade admisnitrativa e a incosntância em campo, que culminou em muitas trocas de comando, mais especificamente, três.






Para esse ano, o técnico será Rogério Ferreira Pinto, mais conhecido como China. China tem muita experiência no futebol do interior, sendo que seu maior sucesso foi o acesso para a A3 com o Atlético Araçatuba em 2009. O técnico teve mais de 2 meses para trabalhar com a equipe, tanto no tático como no físico, que recebeu uma atenção especial, devido a dificuldades inerentes da competição, como sua duração, além das longas viagens, jogos com forte calor, além do estilo mais físico e pegado dos jogos. O primeiro teste foi um jogo-treino com o Rio Preto, da Série A2, no qual o Fernadópolis venceu por 1 x 0, gol do atacante Tiziu. Mas também houveram problemas, mas não foram com o time. No começo do ano, costuma chover muito na região, e o gramado do Claudio Rodante não oferecia condições para treinos, forçando a equipe a treinar em outros campos da cidade, e em não poucos casos, em cidades vizinhas, menos Votuporanga.




Nos dois primeiros jogos do ano, o Fernadópolis não decepcionou, se bem que um foi um tanto quanto estranho. Na estréia, o Fefecê fez 3 x 0 no Assisense, que entrou com apenas 10 jogadores em campo, pois não conseguiu inscrever mais atletas a tempo, e depois do início do 2º tempo, os atletas de Assis começaram a cair extenuados, e a partida foi encerrada aos 30 min. A outra vitória, contra o Tupã (2 x 1) na casa do rival, foi mais normal.




Apesar da atenção dada a esses dois jogos, nada se compara ao clássico regional entre Fernadópolis e Votuporanguense. As cidades são muito próximas, e isso basta para que haja uma rivalidade entre os dois clubes, que vem desde a ABE e a antiga Votuporanguense. Um fato que acirrou a rivalidade é que um dos mais questionáveis presidentes do FFC para os torcedores, Jesus Moretti, assumiu um cargo na Votuporanguense. Pra colocar ainda mais lenha nessa fogueira, o jogo, que será no próximo dia 22, caiu bem no dia do aniversário de Fernadópolis. Nos últimos anos, era difícil colocar o Fefecê como um dos favoritos, mas ao que tudo indica, esse ano será diferente.

sábado, 14 de maio de 2011

Mestre




Campo Maior, Piauí. Poucos ouviram falar dessa cidade no norte do estado, com cerca de 45,000 habitantes, conhecida por ter sido o palco da Batalha de Jenipapo, evento ligado a independência do país (existem controvérsias, mas não estamos muito afim de abordá-las), mas principalmente, por ser um dos maiores polos brasileiros da produção de carne do sol.


A nível futebolístico, a cidade possui dois clubes; o Caiçara e o Comercial, atual campeão piauiense. A maioria das pessoas apenas ouviu falar do Comercial esse ano, quando o clube participou da Copa do Brasil, enfrentando o Palmeiras. O futebol tem a singular capacidade de revelar figuras folclóricas, e o Comercial nos brindou com o massagista Daniel Bomba, que faz uma série de acrobacias dentro das quatro linhas (pra falar a verdade, só são variantes da clássica pirueta, mas ele prometeu elaborar novas peripécias), mas a história do Comercial possui outro personagem, que é chamado de Mestre, não sem razão.



O Comercial foi fundado em 1945, e 5 anos depois, Antonio Neves chegaria no clube para excercer o comando técnico, o que era um sonho dele, dirigir o time que ele torcia. E com os recursos disponíveis, ele ia bem, tanto que recebia propostas de outros clubes, mas sempre recusava, pois ele não esperava dinheiro, ele queria apenas ajudar o clube, e o fez por muito tempo. Após sua chegada, o clube ia bem nas disputas, até mesmo chegou no vice-campeonato de 68, depois de 18 anos ininterruptod como técnico do Comercial, o que já é o recorde absoluto do futebol brasileiro. Isso por si só já seria o suficiente para colocá-lo com ídolo do clube, mas ele também não queria ser ídolo, ele só queria ajudar o clube que torcia. Sua esposa, dona Inês, fala que Antonio só pensava na família e no Comercial, em proporções iguais, diga-se de passagem. O Comercial não repetiria esse resultado tão cedo, mas Antonio continuou como técnico até 1995, ou seja, 45 anos como técnico de um mesmo time, e só saiu do cargo por quê já não tinha tanta disposição pro negócio aos 70 anos. Mas ele sempre ajudou como podia, indo até pra bilheteria quando necessário.


Infelizmente, Antonio Neves faleceu em 06/01/10, e não pode ver aquela que é até o momento a maior glória do seu amado Comercial; o Título do Campeonato Piauiense. Mas sua história é tão presente no clube, que ele é sempre o primeiro a ser homenageado nas conquistas, não sem razão, diga-se de passagem. Fica aqui essa singela homenagem a um torcedor apaixonado pelo seu time, que se não tem a fama de outros, é ídolo de toda uma cidade, e não sem razão, ser chamado de Mestre...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sobre a Série D e a falta de apoio da CBF

Dentro de pouco tempo, começará a Série D, o torneio mais democrático do país, com equipes de todos os estados, seja do interior, da capital. Mas como ficou claro, a competição não conta com nenhum apoio da CBF. Mas antes de falar especificamente disso, façamos um balanço de todo o causo.


A Série D foi criada para desafogar a Série C, que teria um modelo de disputa semelhante ao das 2 primeiras divisões do país, ou seja, 20 clubes que jogariam entre si em turno e returno, com os 4 primeiros subindo para a Série B e os 4 últimos indo para a Série D. Tudo muito bonito no discurso, mas que não ocorreu na prática. Hoje, a Série C consiste em 4 grupos regionalizados com 5 equipes cada, e sem apoio da CBF. Se a entidade máxima do futebol brasileiro não dá atenção para a Série C, o que esperar em relação à D?


Por exemplo, as Séries A e B contam com recursos publicitários, televisão, contratos de patrocínio próprios de cada clube, além de uma gratificação da CBF. Não dá pra esperar que as Séries C e D tenham os mesmos recursos, mas a CBF não disponibiliza absolutamente nada. É um tanto quanto desconexo ajudar clubes que estão em evidência nas Séries A e B, garantindo sua participação nesses certames, e não oferecer a mesma garantia para clubes que precisam mais. Temos visto a atenção dada pela CBF no que tange aos direitos televisivos dos clubes da Série A e de alguns da Série B, mas colocar os demais clubes no ostracismo está longe do ideal.


Entendemos que futebol profissional não é caridade, mas o que está contecendo atualmente é pura e simplesmente má fé. Por exemplo, o América de Teófilo Otoni-MG, desistiu pois os custos seriam de R$400 mil, incluindo salários e tudo o mais, só na 1ª fase. Salários e afins são responsabilidade do clube, mas não ajudar nem na intermediação nas negociações de direitos televisivos é cretinice.


A CBF agora pretende criar a Série E. Aí nos pergutamos; se a Série D já é esquecida, o que será da Série E? As divisões inferiores do futebol brasileiro apresentam uma série de questões a serem pensadas, e soluções são difíceis, mas mais apoio oficial, tanto da CBF quanto das Federações estaduais, seja com recursos ou com planos que facilitem a vida dos clubes, e dos torcedores, gestões mais profissionais e mais sérias, em suma, coisas que ultimamente estão faltando no futebol brasileiro...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Série A2 2011

No último final de semana, vimos a final da Série A2, entre XV de Piracicaba e Guarani da Campinas. Jogo emocionante, e tenso, como toda final. Nesse tipo de jogo, alguns jogadores se destacam, no bom e no mal sentido. Rodrigo Paulista, do Guarani, foi do céu ao inferno; subiu quando fez o 1º gol do jogo, aos 10 min, e desceu, quando 10 minutos depois foi expulso. Com um jogador a mais, o XV chegou ao empate, com Adilson. Mas ainda com um a menos o Guarani buscava a virada, e a alcançou no final do 1º tempo, aos 42 min. , com Marcos Denner.


O XV precisava do resultado, e pressionou, pressionou, pressionou, e marcou aos 32 min. novamente com Adilson, que foi ovacionado pela torcida, não sem razão. Nisso, o jogo foi pra prorrogação, que também foi tensa, tanto que um jogador do XV, Everton, foi expulso com o 2º amarelo, por ter parado com falta um perigoso contra-ataque do Guarani.


Com o empate, o negócio teve de ser decidido nos penâltis, e o XV foi mais competente, acertando 4 (Glauber, Adilson, André Cunha e Marlon), enquanto o Guarani acertou somente 2 (Bruno Rangel e Thiago Maciel). Uma coisa para se destaca é que das cobranças que não foram convertidas, todas foram defendidas pelos goleiros Wanderson e Emerson, de XV e Guarani, respectivamente.


XV campeão da A2, com o direito de disputar a A1 2012, e esperamos ver o mesmo público ano que vem, em que quase 18,000 pessoas acompanharam a maioria dos jogos do XV. Sobre o Guarani, apesar do conturbado cenário político-econômico do clube, subiu, e agora tem de olhar para a Série B do Brasileiro, primeiro pensando em permanecer, para depois almejar vôos maiores. Os outros que subiram foram Comercial de Ribeirão Preto e Grêmio Catanduvense. O Catanduvense subiu graças ao bom planejamento que fez, e procurará obter mais sucesso que o seus antecessores, o Catanduva EC e o GEC. Sobre o Comercial, este subiu depois de uma polêmica manobra, quando a empresa que o gere comprou a vaga de outro clube, o Votoraty, que ela também dirigia, sendo que o Comercial estava na A3.


Ficamos por aqui sobre a Série A2, e depois abordaremos a Série A3, que tem como finalistas a Santacruzense de Santa Cruz do Rio Pardo, que subiu da Série B ano passado, e a Penapolense, que ensaia subir faz anos. É isso, e até mais ver amigos.

domingo, 8 de maio de 2011

Segunda Divisão Paulista 2011 - Grupo 5 - Jacareí




Hoje, estamos na 2ª rodada do certame, então temos muito tempo para abordar o resto das equipes. Hoje trabalhemos com o Jacareí Atlético Clube, equipe nova (27/10/80), mas que tem tradição nas divisões de acesso do futebol do estado, com um título da A3, em 88, e que não parou de competir em momento algum, mas nunca alçou vôos maiores. Mas de alguns anos pra cá, o clube tenta acabar com essa sina.


De 2000 à 2008, o clube contou com parceiros estrangeiros, sendo a Sports International, do grego Stravos Papadopoulos a mais marcante, permanecendo entre 2000 a 2005, construindo um estádio para o clube, com capacidade para 5,000 pessoas, que carrega o mesmo nome do dono da empresa, e fica no meio do Centro Poliesportivo Du Cambusano, que dá o 2º nome do estádio. Já em 2007, o Jacaeí assinou com os poloneses da Academia Ptak, mas que saíram no ano seguinte. O estranho é que em seus países as duas parcerias conseguiram muito sucesso, sendo que no caso do grego, dois dos clubes que ele tocou chegaram na 1ª Divisão Grega. Não sabemos o por quê disso, e ainda que muitos afirmem que foi por briga entre representantes da parceria e os do clube, não podemos fazer nenhuma afirmação categórica.



Seja como for, o clube disputa a competição com recursos próprios, e busca fazer um papel melhor que o do ano passado, quando ficou na 1ª fase. A maior parte do elenco é nova, sendo que vários vem por empréstimo, oriundos de clubes parceiros da equipe do Vale do Paraíba, como Sâo José e Mogi Morim. Tendo isso em vista, a preparação começou já em janeiro, visando ganhar entrosamento. O técnico Jucimar de Souza quer o acesso, mas parte do princípio de subir um degrau de cada vez, pois como o próprio professor diz, não adianta sonhar com a A3 se a equipe não superar a 1ª fase.



Para tanto, chamar a torcida é essencial, ainda mais no caso do Jacareí, que pena para alcançar médias baixíssimas de público, como foi o caso da estréia do time, em que 80 pessoas viram a vitória por 3 x 1 contra a AD Guarulhos. Esportivamente, começou bem, resta esperar se a cidade vai abraçar o clube nessa longa estrada rumo ao acesso.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Segunda Divisão Paulista 2011 - Grupo 6 - Times do ABC

Ano passado, abordamos todos os clubes do ABC Paulista, abordando sua história e como iriam para aquela competição. Então como não precisaremos falar sobre o histórico dessas equipes, sobrará tempo e espaço para falar de todas.



Começemos pelo Grêmio Mauaense. A anos o clube luta para sobreviver, e quase sempre passa da 1ª fase para ficar na 2ª. Para esse ano, mais uma vez o clube contará com a parceria com o São Bernardo FC, que este ano estava na A1. Ou seja, o grossso do elenco do Mauaense será formado por jogadores da base do São Bernardo, sobretudo do sub-17, assim como o técnico Souza. O técnico do ano passado, Edson Boaro, mais conhecido como Abobrão, irá gerir o time de fora. Os torcedores tem a garantia de que os atletas irão se esforçar para se destacar, mas também tem a certeza de que a maioria deles não se importa muito com o Grêmio, pois como jogadores do São Bernardo, o usam apenas como vitrine, lamentavelmente. E mais lamentável ainda é a completa falta de apoio da cidade, pois não vimos sequer uma faixa mequetrefe pra divulgar o jogo, e nos jornais, não mais que poucas linhas, e isso ficou evidente no baixo público. Haviam mais torcedores na parte em que os visitantes estavam, mas pesa o fato de que era a única parte do estádio que tinha sombra (não, não era por causa de uma cobertura nesse setor, é por causa das grandes árvores que cobrem aquele ponto do estádio). Esportivamente falando, o Grêmio já estreiou, e ficou num 0 x 0 com o Guarujá, no Pedro Benedetti, em Mauá, num jogo muito fraco, até para os padrões da competição, e uma evolução não somente é desejada, como necessária, caso o Mauaense queira avançar, e o próximo jogo será um duro teste; o Jabaquara, no estádio Hespanha, que na última rodada venceu o Nacional por 3 x 1 em pleno Nicolau Alayon.





Depois do Grêmio Mauaense, temos de falar da rivalidade mais tradicional do futebol da região; EC São Bernardo e Palestra de São Bernardo. Ano passado, nenhuma das duas equipes conseguiu passar de fase. O Bernô tinha acabado de voltar ao profissionalismo depois de uma longa pausa e o Palestra não contava mais com a parceria com o EC Santo André, parceria que quase levou o clube para a A3 em 2009. Sem nenhuma parceria desse genêro, ambos tiveram de montar o elenco com os próprios recursos, e o teste para isso seria o Paulista sub-20 da 2ª Divisão. Enquanto o ECSB fez a melhor campanha de sua história, ficando nas semifinais, o Palestra ficou na 1ª fase, com direito a uma acachapante goleada sofrida ante o rival, no aniversário palestrino; 7 x 1. O técnico do ECSB será o mesmo do sub-20, Júlio César Passarelli, que inclusive deu um exemplo de humildade e gentileza dando uma valiosa entrevista pra esse blog que vocês estão lendo. Da parte do Palestra, o comandante será Lombardi Jr., que terá sua primeira experiência no profissional, mas demosntrou possuir conhecimento de causa em vários campeonatos amadores e em sua atividade de comentarista. Sobre o jogo, apesar da derrota do Palestra por 1 x 0, vimos um bom futebol de ambas as equipes, além de um espetáculo extra-jogo muito interessante, com direito a banda marcial e ao chute inicial da partida ter sido dado por dois jogadores que atuaram no Palestra na década de 50, os irmãos Tofabello, Claúdio e Zezinho . Sobre o jogo, como todo o clássico, foi nervoso, e tivemos algumas expulsões, todas pro lado do Palestra (2 atletas e o técnico). Mas um lado prevaleceu, e foi o ECSB.



Como sempre dizemos, a rivalidade existe, mas quanto aos torcedores, ela é muito mais norteada pela fanfarronice do que pela agressividade. E os torcedores do Bernô comemoram a vitória com muita pilhéria em cima de Lombardi Jr devido ao legado de seu pai, o saudoso Lombardi, que por tantos anos anunciou os produtos ligados ao Sílvio Santos (e isso é verdade mesmo, não é nenhuma piada nossa). A nota negativa fica pela prefeitura, que também não divulga os jogos dessas duas equipes, dando apoio somente ao São Bernardo FC. O abismo é imenso, pois em 6 anos de existência, o SBFC atingiu a A1, só com apoio da prefeitura, que poderia prestar um pouco mais de atenção nesses dois tradicionais clubes.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Parceria




A Hummel é uma empresa que confecciona material esportivo. Ela é bem atuante na Europa, mas também fornece para clubes e seleções dos demais continentes, mas recentemente ela foi o elo de ligação para uma parceria bem curiosa. O AGF, de Aarhus, na Dinamarca, é um clube tradicional que atrevessa um mau momento, estando na 2ª Divisão, embora esteja fazendo uma campanha irretocável, com 42 pontos em 17 rodadas.



Na imagem da direita, podemos ver a ilha de Zanzibar, que tem como um de seus filhos mais ilustres Farrokh Bulsara, mais conhecido como Freddy Mercury.




Quase do outro lado do mundo, temos a ilha de Zanzibar, que está ligada politicamente à Tanzânia. Seu futebol ainda é muito incipiente, e com as portas abertas pela Hummel, a Federação local concordou em firmar parceria com o clube dinamarquês.

A parceria prevê que o clube usará a camisa da seleção como uniforme alternativo, e isso é a parte mais normal dessa parceria. Uma claúsula um tanto quanto esdrúxula prevê que em partidas em que a temperatura esteja acima dos 10º celsius, o clube usará o mascote da Seleção, no caso, um guepardo. Em partidas abaixo dessa temperatura, o clube usará o seu tradicional mascote; um urso polar. O clube prevê ganhar os tão necessários recursos para o campeonato dinamarquês, e a federação espera chamar a atenção do mundo. Ou seja, as duas partes esperam ganhar em cima da alternativade dessa parceria

domingo, 1 de maio de 2011

Interminável



Muitos dizem que a carreira do jogador de futebol é breve, chegando, quando muito, nuns 15, 17 anos. Mas existem exceções, como o volante Fernando, que parou em 2009 com 42 anos, ou o goleiro italiano Antonioli, que com 41 anos, disputa Serie A com o Cesena, ainda que nenhum seja tão impressionante como Luís Pereira, que defendeu o São Caetano com 47 anos, ou Stanley Matthews, que foi "convidado" a se aposentar com 50 anos. Mas como muitos dos que visitam esse blog sabem que o japonês Kazu quer quebrar o recorde do inglês. Mas não é sobre ele que vamos falar.


O atleta mais velho em atividade no Brasil está no São Cristovão do Rio de Janeiro. Bem, ele não é bem o goleiro, é o preparador, mas como nunca parou de treinar, ele sempre esteve, e ainda está, a disposição. Josenildo é mais uma daquelas figuras cativas do futebol carioca. Recentemente, descobriu-se que o 1º gol de Romário como profissional foi dele. além disso, ele já defendeu uma série de clubes pelo Brasil, mas principalmente, no Rio de Janeiro. Mas se o clube precisar, Josenildo é pé-quente. Em sua estréia em jogos oficiais, o América-RJ venceu o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro de 88. Neste caso, será uma re-estréia, mas que abrilhantará ainda mais a 2ª Divisão do Rio. Poderíamos falar mais sobre esse baluarte do futebol brasileiro, mas como recentemente ele deu uma entrevista pro portal FutRio (portal especializado nos clubes fora do grande eixo do futebol carioca), recomendamos que dêm uma olhada lá. Até mais ver amigos.

Nóia




Hoje, 1º de maio, dia do trabalhador (que ultimamente tem sido utilizado para comemorações, e não para a luta dos trabalhadores), marca uma data histórica no futebol brasileiro; a fundação do Esporte Clube Novo Hamburgo, que nesse 2011 completa 100 anos. Sim, essa equipe do glorioso Rio Grande do Sul está completando 100 anos de fundação. Uma das maiores equipes do interior do estado, com diversos títulos do Interior, além de campanhas de destaque no futebol gaúcho, e ainda hoje, comemorou mais um título em seu campo, o Estádio do Vale; o de atletas da categoria 97, com um peremptório 3 x 0 sobre o Juventus. Sem falar que tal título garante pelo menos uns 10 anos de futuro ao clube. E como mais uma prova do prestígio do clube, a Federação Gaúcha deu ao vencedor da Taça Farroupilha, no caso, o Internacional, o Troféu 100 anos do ECNH. Assim sendo, fica essa pequena homenagem a esse grande clube.