Bem, pelos mais diversos motivos, não estamos conseguindo atualizar o blog com a frequencia já conhecida por nossos leitores, que são milhões e estão espalhados pelo mundo.Fundamentalmente, é um motivo: faculdade.
Aí, a idéia veio: publicar o que conseguimos atravé de nossas pesquisas!!!Há ocasiões em que fazer o óbvio é genial, ou o menos estúpido.Seja como for, aí está, começando ;
Origem do Futebol Moderno
Pra começar, o futebol, como algo parecido com o que conhecemos atualmente, surgiu na Inglaterra, no século XIX. Jogos com bolas estão presentes em todo o mundo, nos mais variados momentos, e o jogo inglês era um amalgama do que veio antes.Sua origem se deu nos colégios da elite inglesa, e as primeiras partidas que temos notícia são entre tais instituições.Mas devido a diversos fatores, como a distância de uma escola para outra, ou diferenças culturais, as regras não eram uniformes, se alterando bastante conforme a localidade.O surgimento de outra prática esportiva popular na Inglaterra, o rugby, é reflexo disso.Houve uma discordância teórica entre a escola da cidade de Rugby e as demais; se todos os jogadores poderiam ou não usar as mãos, e como não houve um consenso, a única solução encontrada foi a separação. Nisso, surge o Sheffield FC, da cidade homônima, primeiro clube no mundo totalmente voltado para o futebol, em 1867.
Na Inglaterra, o esporte teve rápida propagação, por diversos motivos. Era simples de se aprender e de se jogar, e os donos de empresas passaram a incentivar a formação de clubes de futebol como atividade de lazer para seus trabalhadores, visando aliviar algumas tensões, pois era uma espécie de fuga da rotina proporcionada pelo trabalho.Os primeiros torcedores eram trabalhadores e os moradores da cidade na qual a firma estava estabelecida, estabelecendo uma espécie de vínculo.Outro ponto é que o futebol demanda menos força física que o rugby.Não era incomum os trabalhadores saírem contundidos das partidas, o que com certeza prejudicaria o desempenho no trabalho.Certa vez, Oscar Wilde afirmou que “o rugby é um esporte de bárbaros praticado por cavalheiros, e o futebol é um esporte de cavalheiros praticado por bárbaros”.Alguns dos mais antigos clubes ingleses surgiram dessa maneira, como os londrinos West Ham (1895) e Arsenal (1886) e o Manchester United (1878), times de trabalhadores dos setores metalúrgico, armamentista e portuário, respectivamente.
Os jogadores dos times de fábricas eram em sua maioria os trabalhadores dela, e recebiam um pequeno adicional por isso, além de trabalharem um pouco menos, para poderem ter condições de jogo, já que um time bom poderia divulgar o nome da empresa por todo o país, num embrião do marketing com base no esporte. Nisso, não era incomum os patrões contratarem trabalhadores de outras fábricas para serem jogadores, em troca de um pagamento maior, e isso ocorria sobretudo com escoceses, irlandeses e galeses, estando os ingleses em segundo plano.De pagar mais para adotar o profissionalismo era um passo, e no quadro da Revolução Industrial, que havia criado um série de profissões, a de atleta profissional não pareceu nenhum absurdo, e o profissionalismo passou a ser obrigatório a partir de 1885. Mas antes mesmo dessa data, alguns times clubes tinham adotado o profissionalismo, sendo o primeiro o Notts County, de Nottingham, em 1862.
A outra é bem mais especifica do pais.No começo não havia um campeonato nacional, apenas certames regionais, mas depois de algum tempo, surgiram os “estamentais”, se assim podemos colocar.Foi criada, em 1863, uma organização para gerir o futebol inglês, a FA (Football Association), que era comandada (e ainda é) pelos nobres.E para estes era simplesmente inconcebível jogar com times de operários.Um exemplo disso era o Corinthians FC, que recusava-se a jogar com a regra do pênalti, pois seus atletas não acreditavam que cavalheiros cometessem faltas.Porém, essa liga separada duraria apenas 20 anos, sendo dissolvida em 1910, pois seu atraso era evidente.Os atletas dos times aristocráticos não tinham o condicionamento físico, nem a habilidade técnica, para vencer os times profissionais mais qualificados (ou nem tão qualificados assim).
Isso já coloca um ponto sobre o futebol que não tinha sido sequer pensado. Toda prática humana reflete aspectos presentes na sociedade no qual está inserido, e com isso, também acaba expondo algumas de suas contradições.
Pra começar, o futebol, como algo parecido com o que conhecemos atualmente, surgiu na Inglaterra, no século XIX. Jogos com bolas estão presentes em todo o mundo, nos mais variados momentos, e o jogo inglês era um amalgama do que veio antes.Sua origem se deu nos colégios da elite inglesa, e as primeiras partidas que temos notícia são entre tais instituições.Mas devido a diversos fatores, como a distância de uma escola para outra, ou diferenças culturais, as regras não eram uniformes, se alterando bastante conforme a localidade.O surgimento de outra prática esportiva popular na Inglaterra, o rugby, é reflexo disso.Houve uma discordância teórica entre a escola da cidade de Rugby e as demais; se todos os jogadores poderiam ou não usar as mãos, e como não houve um consenso, a única solução encontrada foi a separação. Nisso, surge o Sheffield FC, da cidade homônima, primeiro clube no mundo totalmente voltado para o futebol, em 1867.
Na Inglaterra, o esporte teve rápida propagação, por diversos motivos. Era simples de se aprender e de se jogar, e os donos de empresas passaram a incentivar a formação de clubes de futebol como atividade de lazer para seus trabalhadores, visando aliviar algumas tensões, pois era uma espécie de fuga da rotina proporcionada pelo trabalho.Os primeiros torcedores eram trabalhadores e os moradores da cidade na qual a firma estava estabelecida, estabelecendo uma espécie de vínculo.Outro ponto é que o futebol demanda menos força física que o rugby.Não era incomum os trabalhadores saírem contundidos das partidas, o que com certeza prejudicaria o desempenho no trabalho.Certa vez, Oscar Wilde afirmou que “o rugby é um esporte de bárbaros praticado por cavalheiros, e o futebol é um esporte de cavalheiros praticado por bárbaros”.Alguns dos mais antigos clubes ingleses surgiram dessa maneira, como os londrinos West Ham (1895) e Arsenal (1886) e o Manchester United (1878), times de trabalhadores dos setores metalúrgico, armamentista e portuário, respectivamente.
Os jogadores dos times de fábricas eram em sua maioria os trabalhadores dela, e recebiam um pequeno adicional por isso, além de trabalharem um pouco menos, para poderem ter condições de jogo, já que um time bom poderia divulgar o nome da empresa por todo o país, num embrião do marketing com base no esporte. Nisso, não era incomum os patrões contratarem trabalhadores de outras fábricas para serem jogadores, em troca de um pagamento maior, e isso ocorria sobretudo com escoceses, irlandeses e galeses, estando os ingleses em segundo plano.De pagar mais para adotar o profissionalismo era um passo, e no quadro da Revolução Industrial, que havia criado um série de profissões, a de atleta profissional não pareceu nenhum absurdo, e o profissionalismo passou a ser obrigatório a partir de 1885. Mas antes mesmo dessa data, alguns times clubes tinham adotado o profissionalismo, sendo o primeiro o Notts County, de Nottingham, em 1862.
A outra é bem mais especifica do pais.No começo não havia um campeonato nacional, apenas certames regionais, mas depois de algum tempo, surgiram os “estamentais”, se assim podemos colocar.Foi criada, em 1863, uma organização para gerir o futebol inglês, a FA (Football Association), que era comandada (e ainda é) pelos nobres.E para estes era simplesmente inconcebível jogar com times de operários.Um exemplo disso era o Corinthians FC, que recusava-se a jogar com a regra do pênalti, pois seus atletas não acreditavam que cavalheiros cometessem faltas.Porém, essa liga separada duraria apenas 20 anos, sendo dissolvida em 1910, pois seu atraso era evidente.Os atletas dos times aristocráticos não tinham o condicionamento físico, nem a habilidade técnica, para vencer os times profissionais mais qualificados (ou nem tão qualificados assim).
Isso já coloca um ponto sobre o futebol que não tinha sido sequer pensado. Toda prática humana reflete aspectos presentes na sociedade no qual está inserido, e com isso, também acaba expondo algumas de suas contradições.
Nenhum comentário:
Postar um comentário