O tradicional Marília está passando por momentos difíceis. Jogadores, comissão técnica e funcionários ainda não receberam, e a diretoria vai apelar pro dinheiro do patrocinador, o banco BMG, que muitos acham que já está com receio e que em breve pulará fora.
O caso do MAC é atípico, pois não se trata só de incopetência da diretoria, personificada no presidente Beto Mayo, que protagonizou uma série de polêmicas, entre elas proibir um jornalista de publicar notícias negativas sobre o clube, além de entra ano, sai ano, todos querendo que ele renuncie, e ele dizendo que não sai por não achar alguém melhor para assumir a presidência, embora esta também influencie. Muitos torcedores acusam empresários da região de não apoiar o time, além disso, a taxa de filiação a FPF subiu, logo, o preço do ingresso subiu, o que acaba afastando torcedores.
Um problema é a parceria com a Júlio Sports. A parceria prevê que seu um jogador do MAC for vendido, 40% da renda ficará com a empresa. Isso acaba afastando investidores, sabendo que terão 40% menos em qualquer negócio.
Devido a falta de apoio, e compreensão, da Federação Paulista, que ao aumentar taxas e propor preços absurdos de ingressos, afasta a torcida. Ao ser conivente com acordos secretos entre emissoras de TV e os clubes tidos como grandes, prejudica os clubes tidos como menores. Tais clubes têm de apelar a parcerias pouco lucrativas com empresas, que em muitos casos, passam longe da seriedade, pois não têm recursos para manter uma estrutura adequada de maneira autonôma, recursos estes que não vêm por que o clube sequer tem mídia em sua região. É muito mais lucrativo para investidores da região levarem imagem e produtos dos times da capital, que por toda uma estrutura que o benefícia, sufocam os outros clubes.
Diretores corruptos e incompetentes também são problema, mas eles são frutos dessa estrutura injusta, que só será mudada com a mobilização não desses diretores, mas dos torcedores,que ao superarem todas essas adversidades, tornaram as coisas mais iguais...
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