domingo, 26 de junho de 2011

Segunda Divisão Paulista 2011 - Grupo 3 - CAL Bariri









Seguindo com a Segunda Divisão Paulista, hoje falaremos do CAL Bariri. O nome do clube é Clube Atlético Lençoense/Bariri, isso devido a uma mudança de cidade. O Lençoense era um tradicional clube da região, e já havia projetado para o futebol Didi, o inventor da “Folha Seca” e bi-campeão do mundo pela seleção brasileira em 62, e mais recentemente o goleiro Marcos, do Palmeiras, penta-campeão pela seleção brasileira em 2002.




Em 2008, o comodato do estádio municipal de Lençóis Paulista, o Archangelo Brega, não foi renovado, e o Lençoense ficou sem campo, forçando uma mudança de cidade. Mas muitos dizem que a diretoria do clube, encabeçada por João Sérgio de Moraes, saiu de Lençóis Paulista por considerar insuficiente o apoio dado pela cidade, sendo que outros municípios se canditaram a receber o clube com promessas de que arcariam com gastos em alimentação, alojamento e transporte, coisas que a prefeitura lençoense e empresas da cidade não se disponibilizaram a financiar, embora algumas pessoas afirmem que a diretoria do clube não se esforçou muito em procurar apoio lençoense. Primeiro anunciou-se que o Lençoense iria pra São Manuel, mas logo depois, ainda em 2008, foi oficializada a mudança para a cidade de Bariri, à 80 km de sua cidade de Lençóis Paulista.




Em 2009, primeiro ano na nova cidade, o clube foi relativamente bem, esbarrando no Taubaté, na 3ª fase da competição. Porém em 2010, a diretoria não conseguiu angariar recursos suficientes para bancar um time profissional, decidindo-se então por não disputar competições profissionais.
Para 2011, a diretoria planejava o acesso. Para isso, o experiente técnico Lela (pai dos jogadores Alecsandro e Richarlyson) foi chamado. Lela já conseguiu o acesso para a A3 no comando do Atlético Araçatuba. Originalmente, pretendia-se que Valter Ribas dirigisse o clube, mas a diretoria optou por deixá-lo num cargo fora de campo, como diretor de futebol. Muitos jogadores são da base do clube, além de jogadores da região que passaram por peneiras.



Com tudo pronto, o clube estreiou contra o Independente, em Limeira. O Bariri acabou perdendo por 3 x 2, com um bom desempenho. O jogo seguinte seria contra o Palmeirinha, já no estádio Farid Jorge Resegue. Ainda que o clube da casa tivesse jogado bem, acabou sendo derrotado por 2 x 1. A partir daí, o clube teve uma queda livre. Perdeu pro Guaçuano em Mogi Guaçu por 3 x 0, com um desempenho muito abaixo do visto anteriormente. A partida seguinte, contra o São Judas Tadeu, em Jaguariúna, foi adiada devido a falta de um médico, o que possivelmente resultará nos 3 pontos do clube. Depois disso, o clube levou duas sapatadas em casa; 1 x 5 pro Brasílis e 0 x 3 pro Independente. Esse péssimo desempenho culminou na demissão de Lela, e quem assumiu foi Valter Ribas, mas nem assim o desempenho melhorou; 4 x 0 para o Palmeirinha, em Porto Ferreira.

Talvez devido a tudo isso, o CAL Bariri apresente uma das piores médias de público da competição; uma média 44 pessoas por jogo

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