Bem, a 1ª fase da Série B Paulista já acabou, e faremos um resumão dela em breve. Desculpem nossa falta de educação, pois chegamos agora, depois de quase uma semana sem atualizar isso, sem dar devidas satisfações. Agora temos outra ocupação, um emprego fixo, o que diminuirá nosso tempo disponível para o blog, mas que nos garantirá alguma verba para vermos mais jogos, ou coisas do genêro.
Nesse meio tempo, conversamos com vários torcedores, sobre histórias que estes tenham, causos memoráveis, desses que em situações normais e corriqueiras não se vêm todo dia, mas que quando está ligado ao futebol, passa até a ser normal. Todo o clube possui uma legião de personagens folclóricos, sejam jogadores, dirigentes, torcedores, funcionários, e por aí vai.
Vamos dar mais espaço pra isso aqui. Vimos que não haviam muitas histórias assim no blog, então vamos trabalhar um pouco em cima disso. Ou seja, mais trabalho, pois será um tema a mais para abordarmos. Mas nós não nos importamos, afinal, gostamos disso.
Pra começar, falaremos de uma figura que muito ouvimos falar, o seu Nelson Cerchiari, torcedor símbolo do EC Santo André. É um dos raros casos de torcedor mais velho que o clube, o que no caso do ECSA não é muito difícil, já que o clube tem apenas 43 anos, e seu Nelson tem 83, 40 anos a mais. Diz ele que já viu mais de 1,600 jogos do Ramalhão, tanto em casa quanto fora, e doou uma pasta com 700 canhotos das partidas que ele viu. Verdadeira enciclópedia do clube, tem informações até das mais insignificantes, além de camisas e outros artigos. Sempre esteve envolvido com o Ramalhão, tanto que foi um dos primeiros dirigentes, valendo-se da experiência adquirida no comando do Corinthians de Santo André, clube que chegou a disputar competições profissionais, e que possui esse nome em homenagem ao clube inglês, sem ligação alguma com o time do Parque São Jorge (o de SP é de 1910 e o de SA é de 12, e como naqueles tempos a circulação de informações era muito difícil, podemos dizer que nenhuma dos dois clubes se conheciam quando de sua fundação).
Seu Nelson possui uma série de histórias, mas talvez a mais conhecida seja a que ele registrou errado o 1º gol de Pelé. Era uma partida entre o Santos e o Corinthians, que terminou em 7 x 1 para os santistas. A certa altura do jogo, um moleque com o apelido de Gasolina entrou em campo e fez um gol, mas como ninguém conhecia muito bem o ditucujo, Nelson deu o gol pra Raimundinho. Muitos anos depois, quando Gasolina virou Pelé, jornalistas franceses perguntaram para ele quando foi que marcou seu primeiro gol, e Pelé falou dessa partida. Nisso, jornalistas de todo o mundo vieram falar com seu Nelson, que se apercebendo do erro, fez questao de ir até o escritório da LSF (Liga Santoandreense de Futebol) corrigir o erro.
Acompanhou o ECSA em vários momentos, chorando nos últimos rebaixamentos, e comemorando seus sucessos, com direito a um pedaço de grama do Maracanã, retirado quando do título da Copa do Brasil, em 2004, mas que naturalmente estragou. Pelo menos sobraram a faixa de campeão e uma medalha da CBF, dada por um dirigente do clube.
Há muito mais a se falar, mas não temos tanto tempo assim. Um dia traremos mais histórias não só do seu Nelson, mas de outros tão apaixonados quanto. Até breve.
(não sem antes dar o devido crédito a foto, que foi retirada do site do Diário do Grande ABC)
Nesse meio tempo, conversamos com vários torcedores, sobre histórias que estes tenham, causos memoráveis, desses que em situações normais e corriqueiras não se vêm todo dia, mas que quando está ligado ao futebol, passa até a ser normal. Todo o clube possui uma legião de personagens folclóricos, sejam jogadores, dirigentes, torcedores, funcionários, e por aí vai.
Vamos dar mais espaço pra isso aqui. Vimos que não haviam muitas histórias assim no blog, então vamos trabalhar um pouco em cima disso. Ou seja, mais trabalho, pois será um tema a mais para abordarmos. Mas nós não nos importamos, afinal, gostamos disso.
Pra começar, falaremos de uma figura que muito ouvimos falar, o seu Nelson Cerchiari, torcedor símbolo do EC Santo André. É um dos raros casos de torcedor mais velho que o clube, o que no caso do ECSA não é muito difícil, já que o clube tem apenas 43 anos, e seu Nelson tem 83, 40 anos a mais. Diz ele que já viu mais de 1,600 jogos do Ramalhão, tanto em casa quanto fora, e doou uma pasta com 700 canhotos das partidas que ele viu. Verdadeira enciclópedia do clube, tem informações até das mais insignificantes, além de camisas e outros artigos. Sempre esteve envolvido com o Ramalhão, tanto que foi um dos primeiros dirigentes, valendo-se da experiência adquirida no comando do Corinthians de Santo André, clube que chegou a disputar competições profissionais, e que possui esse nome em homenagem ao clube inglês, sem ligação alguma com o time do Parque São Jorge (o de SP é de 1910 e o de SA é de 12, e como naqueles tempos a circulação de informações era muito difícil, podemos dizer que nenhuma dos dois clubes se conheciam quando de sua fundação).
Seu Nelson possui uma série de histórias, mas talvez a mais conhecida seja a que ele registrou errado o 1º gol de Pelé. Era uma partida entre o Santos e o Corinthians, que terminou em 7 x 1 para os santistas. A certa altura do jogo, um moleque com o apelido de Gasolina entrou em campo e fez um gol, mas como ninguém conhecia muito bem o ditucujo, Nelson deu o gol pra Raimundinho. Muitos anos depois, quando Gasolina virou Pelé, jornalistas franceses perguntaram para ele quando foi que marcou seu primeiro gol, e Pelé falou dessa partida. Nisso, jornalistas de todo o mundo vieram falar com seu Nelson, que se apercebendo do erro, fez questao de ir até o escritório da LSF (Liga Santoandreense de Futebol) corrigir o erro.
Acompanhou o ECSA em vários momentos, chorando nos últimos rebaixamentos, e comemorando seus sucessos, com direito a um pedaço de grama do Maracanã, retirado quando do título da Copa do Brasil, em 2004, mas que naturalmente estragou. Pelo menos sobraram a faixa de campeão e uma medalha da CBF, dada por um dirigente do clube.
Há muito mais a se falar, mas não temos tanto tempo assim. Um dia traremos mais histórias não só do seu Nelson, mas de outros tão apaixonados quanto. Até breve.
(não sem antes dar o devido crédito a foto, que foi retirada do site do Diário do Grande ABC)
Nenhum comentário:
Postar um comentário