domingo, 11 de setembro de 2011

Igualdade

Ultimamente, o Oriente Médio está passando por uma grande tensão. Estamos vendo a Primavera Árabe, que proporcionou a queda de regimes quase vitálicios na Tunísia, Egito, além de questões complicadas na Síria e no Bharain, além da questão complicadíssima na Líbia. Não temos muita autoridade para falar disso, afinal não é nossa especialidade, e falar sobre a região com pouco conhecimento da causa é coisa da revista Veja.

Assim sendo, falemos do que sabemos. Na Arábia Saudita, um dos maiores aliados do governo dos EUA, está havendo toda uma mobilização pelo futebol feminino, que tem uma das principais figuras a jogadora Rami Abdallah. Muitas autoridades religiosas condenam Abdallah estar espalhando comportamentos pouco recomendados para as mulheres, pois ao ver dessas autoridades, o esporte pode atrapalhar as mulheres a conseguirem um casamento, além de não ser apropriado mulheres praticarem atividades tidas como exclusivamente masculinas, como praticar esportes ou dirigir. Por sua vez, Abdallah diz que não possui nenhuma intenção de contrariar fundamentos religiosos ou qualquer coisa que vá nessa direção. E tem como maior objetivo fomentar o futebol feminino saudita, visando formar uma seleção para representar o país, sua tradição e sua fé. Para isso, procura convencer as autoridades sauditas que não é uma questão banal, mas uma questão de saúde, pois o esporte pode colaborar para isso. A atleta também apela para a FIFA, que ao nosso ver, possui uma política não muito inclusiva (a discussão do hijab e da exclusão da seleção do Irã demonstram um pouco isso)

Desejamos que não só as mulheres, mas a população saudita como um todo, possa conseguir conquistar direitos básicos, e que façam valer esses direitos. A luta está difícil, mas quem disse que seria fácil? Damos o nosso apoio a todas essas causas.

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