segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
A "Anti-Torcida"
domingo, 29 de janeiro de 2012
Guia da Segunda Divisão Paulista 2012 - Jabaquara
Mas a esperança é a última que morre, e pelo menos esportivamente, pode-se ver sinais de que algo diferente pode acontecer esse ano. A preparação já começou no último dia 24, sob o comando de Paulinho Kobayashi. Além disso, muito da base virá do time vice-campeão do Paulista sub-20 da Segunda Divisão do ano passado. Administrativamente, porém, o negócio é outro. Fazemos esta afirmação partindo do princípio que se o clube não foi bem nos últimos anos, a tem sua parcela de responsabilidade, e mesmo com a chance de algo promissor acontecer, se não há competência e seriedade por trás, tudo irá por água a baixo (e antes que alguém pense que isso foi uma anedota que partiu do princípio de que o clube é de Santos, dizemos que não, não foi. Não é engraçada, ou infame, o bastante, para ser feita voluntariamente pela nossa equipe).
Guia da Segunda Divisão Paulista 2012 - Portuguesa Santista
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Guia da Segunda Divisão Paulista 2012 - União Mogi
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
O Imperador do Migué
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Guia da Segunda Divisão Paulista 2012 - Grêmio Prudente
Como é um clube novo, começará da base da pirâmide; a Série B Paulista. Mas ao contrário de outros clubes que voltam para primeiro ver como é a disputa, para no ano seguinte buscarem algo mais, o objetivo do Grêmio é claro; acesso. E o clube contará com o apoio de muitas empresas e da prefeitura da cidade, que usará da lei do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), visando angariar ainda mais apoio. Além disso, já foi apresentado um plano de sócio-torcedor.
O elenco já foi apresentado, e será comandado pelo treinado Jorge Saran, com passagem pelo Noroeste de Bauru. Outro que tocará o projeto será Adriano Gerlin, que era dirigente e jogador no antigo Oeste Paulista. Gerlin, com 37 anos, voltará a jogar, e já está treinando com o elenco principal. Outro que tinha parte no projeto era o também prudentino Antonio Carlos. Não se sabe se ele continuará de maneira oficial na equipe, pois assumiu o comando técnico do Audax-SP, mas de todo o jeito, ele mantêm o apoio. As expectativas são boas, pois o clube começou a se planejar cedo, e contará com boa infra-estrutura e muito apoio financeiro. Porém, isso não basta para a Segundona, ajuda, e muito, mas não basta. O time têm de conquistar o cidadão prudentino, ainda receoso com a recente trajetória do futebol profissional da cidade, e a cobrança será alta, muito maior do que a que seus concorrentes terão. Resumindo, são obstáculos perigosos, mas contornáveis, e veremos se o novo Grêmio Prudente conseguirá superá-los...
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Desprestensão...
No mundo do futebol, existem algumas coisas que se não são estabelecidas, fazem parte do senso comum, pelo menos. Algumas delas são os requisitos para a fundação de um clube. São necessários uma série de patrimônios, materias e imaterias. Entre os materias, podemos colocar o espaço próprio, no caso, uma sede administrativa, um ponto de encontro para as pessoas envolvidas com o clube, nem que for uma casa, um puxadinho serve. Tão, ou até mais importante que a sede, é o campo em si, afinal, se não fosse isso, onde o time jogaria? Entre os patrimônios materias, podemos colocar o material para o jogo; uniformes, caneleiras, luvas, bolas, o básico. Quanto aos imateriais, todo o clube tem um distintivo. Alguns, não bastando 1, possuem 2. Mas 1 é suficiente. Além disso, cores próprias, que possam tornar o clube notável, diferenciável, e elas podem ser tanto as cores da localidade do clube, ou uma homenagem a sabe-se lá ao que, de lugar distante à figura célebre do cenário do momento. Ah, e claro, o hino. Ah, o hino, música que serve para enaltecer o clube. Na maioria dos casos, o hino é composto ao mesmo tempo que o clube é fundado, mas existem excessões.
Por exemplo, todos os clubes do Rio possuiam hinos próprios, bem formas e coisa e tal. Um belo dia, a pedido das rádios da cidade, o compositor Lamartine Babo escreveu o hino de todos os clubes do Rio que estavam na 1ª Divisão. As músicas que Lamartine Babo escreveu ficaram tão populares que acabaram por ser reconheçidas como o hino dos clubes, não de maneira oficial, pra variar, o que é estranho, pois até a diretoria dos clubes os aceitam. Eventualmente, alguns são modificados, como o do Botafogo, que depois de uma briga com o Fluminense, foi reconheçido campeão carioca de 1907, o que forçou a mudança na letra (que de “Campeão desde 1910” ficou “Campeão de 1907”, o que fez com que a rima se perdesse). Mas existem os mais radicais, como a Portuguesa. A Portguesa sempre teve a fama de time simpático, querido pelos paulistanos, e isso se refletia em seu hino, de clima bem amistoso. A diretoria da Lusa, querendo dar uma levantada no brio de jogadores e torcedores, encubiu um ilustre torcedor, no caso Roberto Leal, a escrever algo que tivesse espírito combativo. Leal assumiu a missão, e podemos dizer que cumpriu com louvor, pois o novo hino teve uma aceitação bacana, mas não substituiu o antigo, pelo menos não para os torcedores.
Mas quando alguém escreve uma música para o clube sem a intenção dela se tornar um hino? É o caso de Antonello Venditti, torcedor da AS Roma. Pra começo de conversa, quem é Antonello Venditti? É um cantor e compositor italiano, muito popular por lá, que ao longo da carreira demonstrou preocupação com causas socias. Mas nos países que não falam italiano, ele é mais conhecido por sua obra “musical futebolística”, ou melhor, obras, mais especificamente, duas; “Roma, Roma, Roma” e “Grazie Roma”.
Ele compôs as duas no mesmo momento; quando a Roma ganha seu segundo título nacional, depois de um jejum de 40 anos. Ele só escreveu para extravassar, para comemorar. Mas as músicas fizeram muito sucesso, até mesmo fora da capital, o que á algo notável se considerarmos o forte regionalismo italiano. A primeira tornou-se o hino oficial do clube, sendo tocada antes de todo o jogo. A segunda é uma espécie de “2º hino”, sendo tocado no estádio toda vez que a Roma vence.
Cremos que a chave do sucesso das canções é o grau de emotivadade que carregam. Como já salientamos, foram 40 anos sem ganhar o campeonato nacional. Pra não dizer que nesse meio tempo a Roma não ganhou nada, foram 4 Copas da Itália, o que podemos dizer que é pouco. O grau de emoção nas músicas é surpreendente, sendo que muitos podem achar piegas (a própria palavra é brega e piegas, mas não conseguimos pensar em outra melhor), e ainde que exalte alguma grandeza, fundamentalmente é o retrato do sentimento de um torcedor pelo clube, coisa que só poderia ser obtida com a “não-intenção” de escrever a música como um hino formal. Seja como for gostamos da ideia, e a incentivamos, somente para os outros, pois não temos nenhuma vocação musical...
Para quem quiser ver, colocaremos alguns links aqui. Não encontramos muitas traduções, então pegamos emprestado as do Cifra Club, do Terra. Não somos os maiores conhecedores de italiano do mundo, mas cremos que estão boas. Seja como for, aí vão;
Roma, Roma, Roma http://letras.terra.com.br/antonello-venditti/41692/traducao.html
Grazie Roma http://letras.terra.com.br/antonello-venditti/578120/traducao.html
Cremos ser uma boa colocar algo da torcida cantando isso, então aí vai;
http://www.youtube.com/watch?v=KRFs3vuqopM
http://www.youtube.com/watch?v=9i6F1YHYbSg&feature=related
domingo, 15 de janeiro de 2012
Segunda Divisão Paulista 2012 - Primavera
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Paralelos
Faremos um paralelo com um caso bem parecido; o de Portugal. Os lusos sediaram a Euro 2004, fizeram importantes investimentos em infra-estrutura, que ficarão, mas também construiram estádios enormes em localidades sem lá muita tradição futebolística. Esse é o caso de Leiria, que conta com o União de Leiria, equipe simpática, mas que não bate de frente com os gigantes do país, uma equipe sem grandes pretensões, além de representar bem sua comunidade.
Pois bem, a equipe mandava suas partidas no aprazível estádio Dr. Magalhães Pessoa, de propriedade do Estado, que especialmente para a Euro, foi reformado, tornando-se uma arena multiuso com capacidade para 30,000 pessoas, numa cidade com população cerca de 125,000 habitantes. Só que há um problema; o aluguel. O estádio é administrado pela Leirisport, empresa da cidade que possuia um contrato com o União, para a utilização do estádio. "Possuia", como o aluguel era muito caro, houveram uma série de brigas, que quase culminaram na mudança de cidade do clube. Pra ser mais exato, foi o que aconteceu; o União foi para Marinha Grande, o que não foi muito sentido, pois é uma cidade vizinha. Lá mandará seus jogos no Estádio Municipal, com capacidade para 10,000 pessoas. Isso reduziu, e muito, as despesas do clube, mas reduziu também sua média de público, que já não era das mais altas, aproximadamente 2,407, tenderá a cair um pouco. Sobre o estádio Dr. Magalhães Pessoa, já existem projetos na prefeitura de Leiria para colocá-lo em leilão por 63 milhões de euro, pois é um peso para a cidade.
Todos esses problemas ocorreram devido a investimentos sem planejamento, e pensamos, por quê o mesmo não pode ocorrer com o Brasil? De fato, pode ocorrer, mas se houver mobilização antes, durante, e depois da Copa, isso não ocorrerá...e esperamos que haja mobilização
domingo, 8 de janeiro de 2012
La Cantera
Esse raciocínio sempre vêm quando ocorrem alguns eventos. Foi assim quando o clube ficou um bom tempo na seca, que ainda dura, já que o clube não conquistou nenhum título desde 84, com a Lei Bosman, que quebraria várias barreiras contratuais, tornando mais fácil (até demais para alguns, ou apenas o necessário para outros), a movimentação de atletas, também quando decidiu-se adotar patrocínios na camisa (vale lembrar que além do Athletic, apenas o Barcelona não usava patrocínio).
Recentemente, um jogador negro, Jonas Ramalho, estreiou pelo time. Não que a diretoria do Athletic seja racista, mas com a política da cantera, era uma consequência esperada, assim como não ver muitos atletas negros no Chivas Guadalajara, que só aceita jogadores mexicanos. Ramalho é filho de mãe basca e pai angolano, logo, cumpre os requisitos para ser um atleta do clube, por ter sangue basco e ter sido criado segundo os padrões culturais. Caso de Fernando Amorebieta, filho de bascos, mas nascido na Venezuela, mesmo caso de José Vicente Biurrun, que nasceu em São Paulo.
O País Basco é uma região com cerca de 3 milhões de habitantes, e com um baixo indíce de natalidade. A diretoria do clube estuda criar escolas pela América Latina, já que países como Argentina, Bolívia e Chile. Além disso, o clube fez uma série de parcerias com clubes de menor porte da região, que dão preferência ao Athletic em negociações. O rival Real Sociedad, e o Osasuña, que é de Navarra, que discute-se se é uma zona de influência basca, também são fontes de atletas, ainda que de maneira não lá muito amigável entre os clubes.
O técnico, Marcelo Bielsa, foi escolhido a dedo justamente por isso, por saber fazer um trabalho de base. É consenso que entre ter milhões para contratar vários atletas, ou ter um eficiente centro de formação de atletas, a maioria prefere a segunda opção. Mas o caso do Athletic Bilbao é singular, mas a abertura total ainda não é esperada, sequer cogitada. Conforme dizem os próprios torcedores, enquanto existir torcida e cantera, a importação não será necessária. Não seremos alarmistas em falar que a atual política da cantera irá acabar, mas sim de prestar atenção no processo, pois como tudo na vida, nada é imutável...