quinta-feira, 15 de abril de 2010

Paulista 2010-parte 3

15º Paulista;
O clube de Jundiaí tinha uma parceria com uma empresa de Pelé e com um clube suíço, visando a formação de jogadores e a construção de um centro de treinamento padrão europeu na cidade de Jundiaí.Mas a parceria acabou.
Porém, ela ainda estava de pé na campanha do Paulistão, vergonhosa, diga-se de passagem.Um elenco limitado, onde se almejava as tão sonhadas vagas na Série D e Campeonato do Interior, mas que teve que apelar para um sujeito que faz aquele toroço de hipnóse.Não sei se é enganação ou não, mas coincidentemente, o time conseguiu vitórias importantes após a chegada do ditucujo, tendo como ponto alto a diante do Corinthians, 1 x 0 em São Paulo (embora a vitória diante do Palmeiras tenha sido mais expressiva, 3 x 1 no Palestra, os paulistanos não ambicionavam mais nada na competição.
Seja como for, a torcida espera uma melhor campanha na Copa Paulista, isso se o time conseguir assegurar uma vaga pela desistência dos demais.
16º Bragantino;
Marcelo Veiga, técnico do Bragantino desde 2006, tinha uma difícil missão; não permitir que o time caísse.O que acontece, o clube está sem muito dinheiro, não deu para contratar para o Paulista e não deu para segurar os destaques, logo, uma campanha semelhante a de 2007, quando chegou nas semifinais, era impossível.
O foco é a Série B do Brasileiro, onde um rebaixamento seria obviamente mais prejudicial do que no Paulista.E todos, da diretoria à torcida, sabiam disso, tanto que Veiga continuou no cargo mesmo quando o clube estava seriamente ameaçado.Ver um jogo do Bragantino era tarefa que só os abnegados torcedores poderiam conseguir, pois era muito chato.Todos sabiam que o time era fraco, e não tinham vergonha de admitir isso, e com um futebol defensivo e trombador, conseguiram seu objetivo.
Creio que isso pode ser chamado de "planejamento inconsciente", pois o Braga ainda está na Série A1, e vai se reforçar para a Série B do Brasileiro, para repetir as campanhas dos últimos anos; meio de tabela.
17º Rio Claro;
Desde o começo todos sabiam que o Rio Claro iria brigar contra o rebaixamento.E de fato foi assim durante todo o campeonato.O time gerido por César Sampaio tinha uma estrutura razoável, desde que não houvesse nenhuma nuvem de chuva na região.
Não há muito o que falar, lutaram até o último momento contra o rebaixamento, contaram com um apoio da torcida, e riram de seu rival Velo Clube, que está na Segundona.
18º Monte Azul;
Outro que iria lutar contra o rebaixamento, mas que vinha credenciado pelo título da Série A2, o 1º de sua história.Inigavelmente é um grande feito um time de uma cidade com 15 mil habitantes chegar a elite (é a menor cidade a ter um clube na 1ª Divisão em toda a história do certame), e com os recursos que tinham, o que dava era para alguns destaques da região, como o atacante Borebi, e para alguns mais tarimbados, como o zagueiro Ávalos.
Alternaram bons (5 x 3 no Mogi Mirim em casa) e maus momentos (5 x 0 diante do Santos no litoral).A torcida apoiou, a diretoria fez o que pôde, mas não existiam recursos para melhorar um time que tinha um padrão de jogo bem definido, mas com nível de Série A2.Valeu a experiência para uma próxima participação.
19º Sertãozinho;
Subiu e caiu.Outro que não tinha recursos e fez o que pôde, mas não deu.Mas montaram um elenco que sequer chegava ao nível dos do Rio Claro e Monte Azul, e só não ficou na lanterna porque o Rio Branco foi pior.Além do mais, tentaram a mudança de técnicos para melhorar o time, só que a equipe estava jogando no máximo, o que era pouco.
Mas a equipe sempre que cai volta, e talvez possa voltar mais forte ano que vem.
20º Rio Branco;
O Rio Branco tinha tudo, tudo, para fazer uma campanha melhor, não pata ganhar o Título do Interior, mas para conseguir uma vaga na Copa Paulista.Isso antes do início do Paulistão.O Rio Branco foi o vice da Série A2 (perdeu para o Monte Azul), e aquele elenco era bem melhor do que o que foi para a disputa da Série A1.
Acontece que o time de Americana tinha uma parceria com uma empresa, e tudo estava indo bem, até que brigas internas na alta cúpula desestabilizaram tudo, e pior, ninguém sabe o motivo exato exato dessa briga.Porém os torcedores acusam os dirigentes de estarem roubando o patrimônio da equipe, isso porque uma parte da direção estava no comando quando o Rio Branco passava por momentos críticos, e havia essa acusação.
O ambiente era tão ruim que os pentacampeões Luizão e Denílson, que estavam confirmados e até vestiram a camisa do time, resolveram pular fora.Os que ficaram é porque não tiveram escolha mesmo.Salários atrasados = greve.Mas não houve nenhum WO pois isso poderia prejudicar ainda mais as finanças, e consequentemente, os salários.Isso somado as várias interdições do estádio Décio Vitta, minaram qualquer chance da equipe no certame.E um movimento dos torcedores contra a diretoria começa.Vamos ver o que acontece...
Bem, é isso

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