sábado, 5 de junho de 2010

Contradições na Copa


Já abordei anteriormente as contradições étnicas presentes nos E.U.A., que também aparecem em sua seleção nacional.O caso agora é o da Alemanha.A questão é a seguinte, se os estadunidenses tem de dialogar com a questão latina, por sua vez, os gêrmanicos devem fazê-lo com os turcos, poloneses, e mais recentemente com os negros.

Desde o final da Segunda Grande Guerra, a Alemanha tenta ser a terra da tolerância.A população alemã não pode ser culpada pelas monstruosidades do Terceiro Reich e do Partido Nazista, mas pode-se dizer que houve certa conivência de muitos setores.Mas não é porque a guerra acabou que as marcas dela sumiram.Há uma série de organizações políticas que se reinvidicam como neo-nazistas, e as que não o fazem abertamente, fazem de maneira "velada", com políticas xenofóbicas e de repressão a classe trabalhadora.

Bem, houve um grande fluxo migratório de turcos para a Alemanha no começo dos anos 50 por uma série de motivos, mas sabe-se que são discrimandos até hoje, assim como os poloneses, que possuem uma relação mais antiga com os germânicos, mas não menos conturbadas, somando isso tudo com o colonialismo alemão na África, temos uma salada étnica variada.E isso também aparece na seleção alemã, basta ver Klose, Podolski, Borowski, Trochowski (Polônia), que são experientes, e as revelações turcas com Özil, além dos africanos como Odonkor.Sabe-se que os neo-nazis gostam de futebol, mas não gostam de outras etnias, como pudemos ver nos cartazes espalhados por Berlin, atacando um jogador negro, nos quais mostrava um macaco dizendo "Não existem alemeães negros".Será que teremos um quebra pau em Berlin como o que ocorreu em Paris?Veremos...

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